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Eu costumo dar muito crédito ao meu destino.
Não sou nenhum religioso, mas acredito nele.
Definitivamente sei que meu destino não gosta de mim, é uma opinião minha, e eu convivo com ele há muito tempo, tenho propriedade para falar.
Ele brinca comigo como uma criança brinca com sua caixa de areia, com seus brinquedos favoritos.
Sabe aquela sensação estranha que vem de repente, como uma voz falando algo para você, mas você não ouve completamente, você tem que interpretá-la.
Você esta andando, tem que virar a direita, sempre vira a direita, sabe que o certo é virar a direita, mas simplesmente algo lhe diz para virar a esquerda e você vira.
E algo de diferente te acontece. Bom ou ruim, você encontra uma pessoa que não via há anos, ou avista uma placa que te faz refletir, enfim, muitas das vezes você nem se dá conta que algo aconteceu, mas aconteceu. Você de repente se lembra que precisa comprar cigarros, ou acha uma moeda no chão.
Eu tento seguir essa voz, geralmente é algo ruim, como disse meu destino é um fanfarrão, mas às vezes é ruim só no começo, me pego pensando sobre o assunto e chego a conclusão que não foi de todo ruim, ou foi até bom.
Sempre tento ver o lado bom das coisas, bom ou ruim, sempre coloco na balança toda reação, toda ação, toda imagem ao meu redor.
Pensando assim faço sempre o que me dá vontade, o que vir depois é lucro. Bom ou ruim.
Eu iria publicar esse texto amanhã ou depois, mas algo me disse para publicar hoje.
Atenção, pode ser o seu destino falando comigo.
Bento.
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Um comentário:
O destino nos prega peças...
Peças que muitas vezes não sabemos o porquê que existi, mas que depois se encaixa e que acaba nos surpreendendo...
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