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Por Dr: Valadares
Dois cafajestes não combinam
Um homem e uma mulher, dois cafajestes, um mentindo para o outro, os dois naquele jogo de azar tentando seduzir o outro.
A guerra fria dos sexos, sedução, olhares, promessas falsas que jamais serão cumpridas, juras descabidas de um amor inexistente, conversas ao pé do ouvido com frases de duplo sentido em sua maioria sacanagens disfarçadas, dando à entender um ao outro o que fariam na hora do sexo e indiretamente dando dicas sobre o que gostam ou que não gostam, sorrisos maliciosos.
Não se surpreendam, existem mulheres cafajestes também.
Os dois sabem que são bonitos, sabem que suas maiores armas são a inteligência e charme, a palavra dita de uma forma certa, no momento certo é a espada do cafajeste, ou melhor a caneta que é mais forte do que a espada, afinal, cafajeste que é cafajeste não luta, não briga, eles não precisam, não perdem tempo com isso.
Imaginem dois cafajestes e sua guerra de poder da relação, quem será o maior mentiroso, quem terá sua mentira desvendada primeiro?
Por que o cafajeste mesmo que tenha sua mentira descoberta ele faz com que ela se torne verdade aos olhos ou ouvidos alheios, essa é a arte de ser cafajeste, minta, mas se for mentir então que faça direito.
O cafajeste é um ator natural, ele mente tão bem que as vezes chega até a enganar à si mesmo. Agora dois cafajestes se relacionando é uma experiência única que eu tive a oportunidade de assistir, eu com tanto tempo acompanhando as relações entre homem e mulher me peguei torcendo para um e para o outro como numa partida de futebol, e o fim dessa historia acabou como previsto.
Um perdeu. Um foi enganado, alguém caiu na sua mentira, outro deixou escapar a mentira.
Quando um percebeu que estava sendo enganado tirou o corpo fora, o problema é que quem achou que estava enganando estava sendo enganado há muito tempo. Cafajeste que engana cafajeste tem cem anos de perdão.
Diz o ditado.
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terça-feira, 31 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Vá Nessa.
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A vida é cheia de caprichos.
Me pego sentindo saudades de alguém que nunca nem vi, sinto falta de algo que eu sequer tive.
Na proximidade das palavras ditas ao telefone eu seria capaz de jurar que sinto o cheiro de seu halito fresco ao sussurrar no meu ouvido.
Seria capaz de dizer que sinto a maciez de sua pele ou o gosto de sua boca a cada beijo falado na despedida ao desligar, e parece que vejo você indo embora de costas para algum lugar que só existe eu meu imaginário.
Mas que sensação deliciosa sentir o calor do abraço enviado de longe, as palavras eu absorvo degustando-as como se fossem um néctar dos deuses a me purificar trazendo alivio a minha alma.
Incrível como me faz companhia sem mesmo estar ao meu lado, dizem os sábios que a essência do sentimento, o segredo do sentimento sincero é exatamente esse, estar longe e perto ao mesmo tempo, e mesmo longe, bem longe permanecer o mais perto como nunca antes.
Definitivamente a distância me faz mal, mas isso é só um detalhe, pois, eu juro que sou capaz de sentir o cheiro de seus cabelos entre meus dedos.
Não, isso não é uma relação à distância, isso se quer é uma relação, mas sinto você ao meu lado a cada palavra à ponto de guardar lugar para você no banco ao lado, me vejo abrindo a porta e exito, espero alguns segundos para que dê tempo de você entrar, então só depois entro.
Puxo a cadeira para você sentar como manda a educação, sirvo o vinho primeiro para você, mas você não esta aqui? Eu poderia jurar que sinto a cama mais apertada, que sinto sua cabeça em meu peito subindo e descendo ao ritmo de minha respiração, isso não é um faz de conta eu mesmo já dividi o espelho do banheiro com você de manhã. Trouxe o café da manhã na cama, me despedi na hora de sair, avisei ao adentrar algum cômodo, e você não esta aqui? Eu me recuso à acreditar.
Sou capaz de jurar que senti suas mãos em minhas costas massageando-a para aliviar o estresse do trabalho, jurava que vi suas roupas penduradas no banheiro, a escova de cabelo com alguns fios de cabelos perdidos...
Pode me dizer o que quiser, podem falar que eu nunca te vi, deixe falarem que eu nem te conheço, mas jamais vão poder dizer que você nunca esteve aqui ao meu lado por que sua presença é mais real e mais intimista do que a das pessoas que convivem comigo. Simplificando, você não precisa estar ao meu lado se já esta dentro de mim.
Bento.
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A vida é cheia de caprichos.
Me pego sentindo saudades de alguém que nunca nem vi, sinto falta de algo que eu sequer tive.
Na proximidade das palavras ditas ao telefone eu seria capaz de jurar que sinto o cheiro de seu halito fresco ao sussurrar no meu ouvido.
Seria capaz de dizer que sinto a maciez de sua pele ou o gosto de sua boca a cada beijo falado na despedida ao desligar, e parece que vejo você indo embora de costas para algum lugar que só existe eu meu imaginário.
Mas que sensação deliciosa sentir o calor do abraço enviado de longe, as palavras eu absorvo degustando-as como se fossem um néctar dos deuses a me purificar trazendo alivio a minha alma.
Incrível como me faz companhia sem mesmo estar ao meu lado, dizem os sábios que a essência do sentimento, o segredo do sentimento sincero é exatamente esse, estar longe e perto ao mesmo tempo, e mesmo longe, bem longe permanecer o mais perto como nunca antes.
Definitivamente a distância me faz mal, mas isso é só um detalhe, pois, eu juro que sou capaz de sentir o cheiro de seus cabelos entre meus dedos.
Não, isso não é uma relação à distância, isso se quer é uma relação, mas sinto você ao meu lado a cada palavra à ponto de guardar lugar para você no banco ao lado, me vejo abrindo a porta e exito, espero alguns segundos para que dê tempo de você entrar, então só depois entro.
Puxo a cadeira para você sentar como manda a educação, sirvo o vinho primeiro para você, mas você não esta aqui? Eu poderia jurar que sinto a cama mais apertada, que sinto sua cabeça em meu peito subindo e descendo ao ritmo de minha respiração, isso não é um faz de conta eu mesmo já dividi o espelho do banheiro com você de manhã. Trouxe o café da manhã na cama, me despedi na hora de sair, avisei ao adentrar algum cômodo, e você não esta aqui? Eu me recuso à acreditar.
Sou capaz de jurar que senti suas mãos em minhas costas massageando-a para aliviar o estresse do trabalho, jurava que vi suas roupas penduradas no banheiro, a escova de cabelo com alguns fios de cabelos perdidos...
Pode me dizer o que quiser, podem falar que eu nunca te vi, deixe falarem que eu nem te conheço, mas jamais vão poder dizer que você nunca esteve aqui ao meu lado por que sua presença é mais real e mais intimista do que a das pessoas que convivem comigo. Simplificando, você não precisa estar ao meu lado se já esta dentro de mim.
Bento.
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Eu, o Mudo e a Praça.
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Uma vez eu conheci um mudo. Um homem mudo.
Eu trabalhava de Office Boy, estava sempre para lá e para cá com a pasta debaixo do braço, minha pasta era pequena, cheia de divisórias, onde levava cheques, documentos, dinheiro, protocolos, autorizações para isso e para aquilo.
Foi uma época boa da minha vida, escrevi a maioria de minha musicas e as melhores nesta época, escrevia parado, andando, em qualquer lugar, sobre qualquer coisa. Foi também a época que mais li, lia jornais, revistas, livros. Li o primeiro livro da minha vida trabalhando de Office Boy, conheci os dois maiores amores da minha vida trabalhando disso, indo para lá e para cá.
Tive sorte, eu pouco ia para o centro de São Paulo, digo que foi sorte por que não andava muito, ficava sempre no bairro próximo do escritório indo a bancos e outros endereços, trabalhava bem pouco, enrolava muito.
Depois de algum tempo trabalhando de Office Boy fui pegando alguns truques, como pagar contas sem pegar filas, sabia os dias e os horários que os bancos estavam mais cheios, aproveitava o fato de encontrar alguns amigos também Office Boy já na fila do banco para que eles pudessem pagar as minhas contas enquanto eu fazia o resto do meu trabalho, com isso terminava antes do esperado e ficava na praça jogando baralho, truco, pôquer, aprendi a jogar pôquer trabalhando de Office Boy.
Aprendi a pegar metrô trabalhando lá, conheci o centro de São Paulo também e percebi o quanto ele é lindo, mais bonito ainda de noite, porém mais perigoso, vê como quem faz o centro de São Paulo feio não é a cidade, mas sim as pessoas? Por mim eu moraria no centro da cidade, num apartamento, se possível numa cobertura, com uma vista para qualquer avenida movimentada olhando as janelas dos outros prédios. As vezes quando o baralho enjoava, ou o numero de Office Boys reunidos não eram suficiente para uma jogatina íamos para um bar jogar sinuca, as vezes marcava de encontrar alguma garota na praça também, veja quanto tempo eu tinha, dava até para “se pegar” durante o expediente, muitas vezes usava essas garotas para fazer alguns dos meus afazeres para que pudéssemos ficar ainda mais tempo “se pegando” na praça. Aprendi a explorar o trabalho alheio trabalhando naquele escritório.
Algumas vezes jogava dominó com os aposentados frequentadores da praça, mas foram poucas vezes, dominó é mais romântico que baralho, é mais técnico, exige mais tempo. Aprendi a ter um pouco mais de paciência “trabalhando” na praça, aprendi também a ganhar no dominó dos tios e primos em dia de natal ou ano-novo.
Durante algum tempo tentei fazer o que os Office Boys Old School faziam, ir a fliperamas, mas isso exigia muito dinheiro e eu já gastava bastante dinheiro com cigarros então não durou muito e é bom frisar que Office Boy não ganha muito. Aprendi a fumar trabalhando naquele escritório.
Numa dessas jogatinas entre um trabalho e outro eu conheci um mudo, ele era corintiano, por incrível que pareça conversávamos muito sobre futebol não só com ele mas com todos os outros Office Boys, travávamos grandes batalhas de diálogos para convencer o outro de que nossos times eram os melhores e de maior tradição, esses debates levavam horas e horas.
O mudo também já era aposentado e era presença frequente na praça, jogava um truco como nenhum outro, quando pedia truco batia na mesa de cimento e resmungava algo suficiente para entendermos que ele estava pedindo truco, o pedido de “seis” era mais difícil, mesmo assim jogávamos. Nosso amigo mudo era um ex lutador do Gigantes do Ringue, mostrava suas fotos antigas ainda em preto e branco com orgulho, também tinha sido jogador do Corinthians quando mais jovem nas categorias de base, era goleiro. Com o mudo aprendi a não ter preconceitos, pode parecer estranho mas aprendi a ouvir mais com ele e ele “falava” bastante, com ele aprendi a língua dos mudos, libra, aquela que se fala com as mãos, letra por letra. Falávamos mal e fazíamos piada só de sacanagem com os outros pela língua dos sinais, ninguém entendia, só nós, riamos muito com isso.
Mesmo assim, com todos esse aprendizado eu não era feliz lá, não era feliz de verdade. Na verdade foi a época mais triste da minha vida, tudo estava desmoronando, família, amigos, minha vida social, minha vida amorosa, andei usando algumas coisas que não me fizeram bem, e descontava tudo isso nos estudos e professores.
Hoje ainda passo pela velha praça, não vejo mais sinais de ninguém daquela época, nem do mudo.
Não tenho saudades, mas toda vez que passo pela aquela praça me lembro de tudo isso que acabo de contar, e vejo o quanto eu aprendi e como foi necessário eu passar por todo aquele sofrimento e alegria para me tornar a pessoa que sou hoje, bem ou mal, sou o que sou por causa daquela velha praça e aquelas pessoas que jogavam baralho comigo.
Bento.
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Uma vez eu conheci um mudo. Um homem mudo.
Eu trabalhava de Office Boy, estava sempre para lá e para cá com a pasta debaixo do braço, minha pasta era pequena, cheia de divisórias, onde levava cheques, documentos, dinheiro, protocolos, autorizações para isso e para aquilo.
Foi uma época boa da minha vida, escrevi a maioria de minha musicas e as melhores nesta época, escrevia parado, andando, em qualquer lugar, sobre qualquer coisa. Foi também a época que mais li, lia jornais, revistas, livros. Li o primeiro livro da minha vida trabalhando de Office Boy, conheci os dois maiores amores da minha vida trabalhando disso, indo para lá e para cá.
Tive sorte, eu pouco ia para o centro de São Paulo, digo que foi sorte por que não andava muito, ficava sempre no bairro próximo do escritório indo a bancos e outros endereços, trabalhava bem pouco, enrolava muito.
Depois de algum tempo trabalhando de Office Boy fui pegando alguns truques, como pagar contas sem pegar filas, sabia os dias e os horários que os bancos estavam mais cheios, aproveitava o fato de encontrar alguns amigos também Office Boy já na fila do banco para que eles pudessem pagar as minhas contas enquanto eu fazia o resto do meu trabalho, com isso terminava antes do esperado e ficava na praça jogando baralho, truco, pôquer, aprendi a jogar pôquer trabalhando de Office Boy.
Aprendi a pegar metrô trabalhando lá, conheci o centro de São Paulo também e percebi o quanto ele é lindo, mais bonito ainda de noite, porém mais perigoso, vê como quem faz o centro de São Paulo feio não é a cidade, mas sim as pessoas? Por mim eu moraria no centro da cidade, num apartamento, se possível numa cobertura, com uma vista para qualquer avenida movimentada olhando as janelas dos outros prédios. As vezes quando o baralho enjoava, ou o numero de Office Boys reunidos não eram suficiente para uma jogatina íamos para um bar jogar sinuca, as vezes marcava de encontrar alguma garota na praça também, veja quanto tempo eu tinha, dava até para “se pegar” durante o expediente, muitas vezes usava essas garotas para fazer alguns dos meus afazeres para que pudéssemos ficar ainda mais tempo “se pegando” na praça. Aprendi a explorar o trabalho alheio trabalhando naquele escritório.
Algumas vezes jogava dominó com os aposentados frequentadores da praça, mas foram poucas vezes, dominó é mais romântico que baralho, é mais técnico, exige mais tempo. Aprendi a ter um pouco mais de paciência “trabalhando” na praça, aprendi também a ganhar no dominó dos tios e primos em dia de natal ou ano-novo.
Durante algum tempo tentei fazer o que os Office Boys Old School faziam, ir a fliperamas, mas isso exigia muito dinheiro e eu já gastava bastante dinheiro com cigarros então não durou muito e é bom frisar que Office Boy não ganha muito. Aprendi a fumar trabalhando naquele escritório.
Numa dessas jogatinas entre um trabalho e outro eu conheci um mudo, ele era corintiano, por incrível que pareça conversávamos muito sobre futebol não só com ele mas com todos os outros Office Boys, travávamos grandes batalhas de diálogos para convencer o outro de que nossos times eram os melhores e de maior tradição, esses debates levavam horas e horas.
O mudo também já era aposentado e era presença frequente na praça, jogava um truco como nenhum outro, quando pedia truco batia na mesa de cimento e resmungava algo suficiente para entendermos que ele estava pedindo truco, o pedido de “seis” era mais difícil, mesmo assim jogávamos. Nosso amigo mudo era um ex lutador do Gigantes do Ringue, mostrava suas fotos antigas ainda em preto e branco com orgulho, também tinha sido jogador do Corinthians quando mais jovem nas categorias de base, era goleiro. Com o mudo aprendi a não ter preconceitos, pode parecer estranho mas aprendi a ouvir mais com ele e ele “falava” bastante, com ele aprendi a língua dos mudos, libra, aquela que se fala com as mãos, letra por letra. Falávamos mal e fazíamos piada só de sacanagem com os outros pela língua dos sinais, ninguém entendia, só nós, riamos muito com isso.
Mesmo assim, com todos esse aprendizado eu não era feliz lá, não era feliz de verdade. Na verdade foi a época mais triste da minha vida, tudo estava desmoronando, família, amigos, minha vida social, minha vida amorosa, andei usando algumas coisas que não me fizeram bem, e descontava tudo isso nos estudos e professores.
Hoje ainda passo pela velha praça, não vejo mais sinais de ninguém daquela época, nem do mudo.
Não tenho saudades, mas toda vez que passo pela aquela praça me lembro de tudo isso que acabo de contar, e vejo o quanto eu aprendi e como foi necessário eu passar por todo aquele sofrimento e alegria para me tornar a pessoa que sou hoje, bem ou mal, sou o que sou por causa daquela velha praça e aquelas pessoas que jogavam baralho comigo.
Bento.
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quarta-feira, 25 de agosto de 2010
CONTINUE OLHANDO.
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Eu olho para você e penso o quanto o mundo é belo.
E quando eu olho para você eu vejo beleza na chuva, no temporal.
Olho você e vejo o quanto o sangue pode ser lindo.
Olho você e vejo o colorido do cinza.
Olho você e vejo o quanto o dia pode virar eterno e o sol nos encher de alegria como uma planta.
Os dias são eternos não pela tristeza, mas pela insanidade e intensidade de seus olhos ao me tornar imortal.
E olho para você e vejo esperança na pobreza, na riqueza, na crueldade.
Olho para você e me vejo como um super-herói, pois, é assim que me vê.
Olho você e vejo o quanto pode ser belo até o ódio.
E acordar com o pé esquerdo não existe mais, impossível pensar na falta de sorte quando vejo seus olhos.
E se estiverem olhando para mim então, sou o cara mais sortudo.
E falando em olhos, os meus são seus escravos, pois eles te seguem em todo lugar.
E quando eu olho para você eu vejo o mar, vejo areia, e uma casinha isolada só para nós.
Quando olho para você vejo luz, mas imagino só nós dois na escuridão.
Olho para você e lembro que eu só lembro do que eu preciso lembrar.
Pois, quando olho para você não sei se é agosto, setembro, janeiro...
Olho você e torço para que seja ano bissexto só para que eu tenha mais um dia com você.
Olho você e me dá vontade de comemorar todos os dias como se fosse natal.
Só o fato de olhar para você já é motivo para comemorar, sem datas.
Olho você e agradeço a Deus por me dar olhos perfeitos para ver ser tão belo feito pelo Senhor.
Olho você e sei que o mundo pode ser meu.
Bento.
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010
BLÁ BLÁ BLÁ DO SEXO.
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Eu vejo algumas pessoas tratando o sexo como uma coisa sagrada, divina como um milagre e acho tudo isso muito estranho. Deus não fez o sexo, Deus fez o Amor, quem fez o sexo foi o Diabo.
Entenda; imagine uma coisa molhada, viciante, onde não conseguimos ter controle do nosso próprio corpo como se estivéssemos possuídos. O coração acelera, o sangue corre mais rápido, é tão intenso que mesmo sem fazer muito esforço transpiramos em bicas e terminamos exaustos. Isso só pode ter sido criado pelo Diabo, Deus é adepto do livre arbítrio, quando estamos fazendo sexo não há livre arbítrio, é o tesão que nos comanda, é o desejo do desejo, é querer sentir mais e mais prazer, como um viciado à querer mais e mais. Temos pudor para comer e para conversar. Para pensar no sexo não há pudor, só vontade.
E depois de conhecer algumas mulheres que ainda não provaram dessa droga tão necessária para saúde e bem estar percebi que o sexo é tratado por elas como uma dádiva, um presente que elas devem dar apenas para alguém especial. Aquele papo de mãe e filha, o que acho deplorável. Não estou dizendo para as virgens saírem por aí se desvirginando como cadelas no cio, porém, é preciso que tenham a consciência de que sexo é para dois, é gostoso para os dois (ou três, ou quatro, ou cinco). Todos irão gozar, todos terão as pernas tremendo no final de tudo.
É uma ideia descabida, totalmente feminista e preconceituosa que a mulher tem que ser a Guardiã do Sexo, como se só os homens se divertissem nessa historia toda, a mulher que se prende a tais modelos de conduta alimentados por anos e anos de repressão e permanecem repreendendo sua libido à espera do príncipe encantado vão chegar à conclusão de que perderam um tempo precioso de suas vidas onde poderiam estar fazendo mais e mais sexo. Vão perder a chance de conhecer o seu próprio corpo e a certa altura da vida vão enxergar que nem mesmo a proprietária do corpo conhece seus pontos fracos.
Ouço algumas mulheres dizendo que estão se guardando para o dia do casamento - que tolice - vejo como o maior cúmulo da ignorância e uma das maiores besteiras já inventada pelo ser humano. É como casar já pensando em separar, se for casar virgem é melhor chamar um juiz para ficar na recepção do hotel já com a papelada do divórcio pronta, pois, imagine depois que casou perceber que o seu marido é péssimo na cama. Maridos podem ser péssimos em muitas coisas, podem ser péssimos cozinheiros, péssimos no futebol, desastrados com as palavras, podem nem saber trocar uma lâmpada, sequer saberem instalar a antena da TV a cabo, mas se não souberem levar você ao prazer tão prometido pelo sexo minha filha, você será infeliz, muito infeliz.
E se depois que casar perceber que o pau do seu marido é pequeno ou grande demais, perceber que seu gemido parece mais um jumento acasalando, perceber que ele jamais fará uma preliminar decente, perceber que ele é egoísta à ponto de só se preocupar com o próprio prazer? Perceber que ele é tão atrasado sexualmente falando que só irá te comer num papai-e-mamãe básico tão monótono que você dormirá no meio do sexo, e que quando você tentar colocar em prática aquelas posições que aprendeu no baralho do Kama Sutra ou nas revistas femininas ele logo te acusará de traição achando que você aprendeu tudo isso com outro homem, e se ele achar que você está louca apenas porque você disse que puxão de cabelo e tapa na bunda te dá prazer?
Se for isso que você deseja para sua vida tudo bem, eu não vou te julgar, mas que você vai se arrepender, disso eu tenho certeza. Já ouvi relatos das próprias mulheres que encontraram homens que não gostam de fazer sexo oral e homens que não gostam de receber sexo oral, apesar de elas adorarem tanto dar quanto receber. Já ouvi tantas reclamações de homens feitas por mulheres que me fez rir, mas também chorar de vergonha, sorte dessas mulheres que experimentaram antes de levarem para casa e adotarem seus nomes. Mulheres pesquisam preços no hipermercado, mulheres experimentam milhares de peças de roupas nas lojas antes de comprarem, mulheres experimentam milhares de modelos antes de saírem de casa produzidas para o trabalho ou para a balada, por que não experimentar o sexo? Sem treino não há sucesso, não há vitória.
Tentar trocar depois que tirou a etiqueta dá um trabalho danado.
Entenda; imagine uma coisa molhada, viciante, onde não conseguimos ter controle do nosso próprio corpo como se estivéssemos possuídos. O coração acelera, o sangue corre mais rápido, é tão intenso que mesmo sem fazer muito esforço transpiramos em bicas e terminamos exaustos. Isso só pode ter sido criado pelo Diabo, Deus é adepto do livre arbítrio, quando estamos fazendo sexo não há livre arbítrio, é o tesão que nos comanda, é o desejo do desejo, é querer sentir mais e mais prazer, como um viciado à querer mais e mais. Temos pudor para comer e para conversar. Para pensar no sexo não há pudor, só vontade.
E depois de conhecer algumas mulheres que ainda não provaram dessa droga tão necessária para saúde e bem estar percebi que o sexo é tratado por elas como uma dádiva, um presente que elas devem dar apenas para alguém especial. Aquele papo de mãe e filha, o que acho deplorável. Não estou dizendo para as virgens saírem por aí se desvirginando como cadelas no cio, porém, é preciso que tenham a consciência de que sexo é para dois, é gostoso para os dois (ou três, ou quatro, ou cinco). Todos irão gozar, todos terão as pernas tremendo no final de tudo.
É uma ideia descabida, totalmente feminista e preconceituosa que a mulher tem que ser a Guardiã do Sexo, como se só os homens se divertissem nessa historia toda, a mulher que se prende a tais modelos de conduta alimentados por anos e anos de repressão e permanecem repreendendo sua libido à espera do príncipe encantado vão chegar à conclusão de que perderam um tempo precioso de suas vidas onde poderiam estar fazendo mais e mais sexo. Vão perder a chance de conhecer o seu próprio corpo e a certa altura da vida vão enxergar que nem mesmo a proprietária do corpo conhece seus pontos fracos.
Ouço algumas mulheres dizendo que estão se guardando para o dia do casamento - que tolice - vejo como o maior cúmulo da ignorância e uma das maiores besteiras já inventada pelo ser humano. É como casar já pensando em separar, se for casar virgem é melhor chamar um juiz para ficar na recepção do hotel já com a papelada do divórcio pronta, pois, imagine depois que casou perceber que o seu marido é péssimo na cama. Maridos podem ser péssimos em muitas coisas, podem ser péssimos cozinheiros, péssimos no futebol, desastrados com as palavras, podem nem saber trocar uma lâmpada, sequer saberem instalar a antena da TV a cabo, mas se não souberem levar você ao prazer tão prometido pelo sexo minha filha, você será infeliz, muito infeliz.
E se depois que casar perceber que o pau do seu marido é pequeno ou grande demais, perceber que seu gemido parece mais um jumento acasalando, perceber que ele jamais fará uma preliminar decente, perceber que ele é egoísta à ponto de só se preocupar com o próprio prazer? Perceber que ele é tão atrasado sexualmente falando que só irá te comer num papai-e-mamãe básico tão monótono que você dormirá no meio do sexo, e que quando você tentar colocar em prática aquelas posições que aprendeu no baralho do Kama Sutra ou nas revistas femininas ele logo te acusará de traição achando que você aprendeu tudo isso com outro homem, e se ele achar que você está louca apenas porque você disse que puxão de cabelo e tapa na bunda te dá prazer?
Se for isso que você deseja para sua vida tudo bem, eu não vou te julgar, mas que você vai se arrepender, disso eu tenho certeza. Já ouvi relatos das próprias mulheres que encontraram homens que não gostam de fazer sexo oral e homens que não gostam de receber sexo oral, apesar de elas adorarem tanto dar quanto receber. Já ouvi tantas reclamações de homens feitas por mulheres que me fez rir, mas também chorar de vergonha, sorte dessas mulheres que experimentaram antes de levarem para casa e adotarem seus nomes. Mulheres pesquisam preços no hipermercado, mulheres experimentam milhares de peças de roupas nas lojas antes de comprarem, mulheres experimentam milhares de modelos antes de saírem de casa produzidas para o trabalho ou para a balada, por que não experimentar o sexo? Sem treino não há sucesso, não há vitória.
Tentar trocar depois que tirou a etiqueta dá um trabalho danado.
Bento.
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Em Qual Careca?
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Texto exibido na coluna Fala Bento! na Worknet 20/08/2010.
Essa é a primeira vez e pode ser a última que vou abordar tal tema. Devido à alguns problemas em particular estou acompanhando bem pouco as candidaturas deste ano para o cargo mais importante do país, mas algumas coisas são tão fáceis de perceber que nem precisa ser nenhum Arnaldo Jabor para falar. Vou citar apenas os dois principais candidatos com reais condições de vencer as eleições. Os carecas, Serra e Dilma.
Lembrando que isso não é BBB, não é a Fazenda, nem VMB, isso é eleição para PRESIDENTE, é o que vai decidir nosso futuro e de nosso país pelos próximos quatro anos.
Entenda o que estou dizendo: Lula e Dilma Rousseff juntos, já foram multados cinco vezes num período de mais ou menos seis meses pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por fazer propaganda eleitoral antecipada, ou seja, Lula aproveita de seu cargo de Presidente da República e suas aparições destinadas à prestação de contas com a sociedade para fazer campanha para a candidata de sua preferência. Em suas próprias palavras: “É preciso sequenciamento”.
Não vou entrar no mérito se a lei sobre propaganda eleitoral antecipada é justa ou não, o fato é que, como escolher para presidente uma mulher que não respeita as leis do próprio país que ela deseja chefiar, e que esta disposta a passar por cima destas leis para conseguir seu objetivo? Será que ela respeitará as leis depois de eleita?
José Serra é ex prefeito e ex Governador. Os dois cargos ele deixou pela metade, lembre-se que Gilberto Kassab só foi prefeito de São Paulo em seu primeiro mandato porque era vice de Serra quando deixou a prefeitura antes do término de seu mandato para se candidatar à presidência e perdeu a eleição para o Lula.
Alguém saberia me responder quem é o atual governador de São Paulo? Se você disse José Serra...
ERROU. É Alberto Goldman (QUEM?), vice de Serra, ele assumiu o cargo depois do candidato do PSDB deixar mais uma vez o cargo pela metade para se candidatar Presidente. Então fico eu aqui pensando como votar em um candidato que não consegue terminar o que começou? Será assim com o futuro de nosso país também? E se ele deixar a presidência nas mãos do vice para se candidatar a outro cargo “mais importante” na opinião dele, técnico da seleção, presidente da ONU, ou quiser entrar no Ídolos, quem sabe? Como confiar o destino de nosso país em alguém que poderá nos deixar na mão por ganância?
Por isso cheguei a conclusão de que está mais fácil competir com o polvo Paul para acertar o campeão da próxima copa do mundo, do que votar para presidente. Teremos que escolher o “Menos Pior”.
E se as eleições já começaram assim, imaginem como será nossos próximos quatro anos...
Enquanto isso...
Na cidade de Campinas, na Escola Jovem LGBT, voluntários abrem vagas de defesa pessoal, isso foi necessário pelo fato dos alunos que são na sua totalidade homossexuais serem perseguidos por grupos de Skinheads, numa forma velada de preconceito e ignorância.
Outro caso (des)Interessante aconteceu quando neste sábado (14) a Policia Militar foi chamada para evitar uma manifestação ao Nazismo que aconteceria no museu MASP. A Marcha (inteligentíssima, por sinal) seria para homenagear os 23 anos da morte de Rudolf Hess, que para quem não conhece o sujeito eu vou resumir dizendo que foi mais um “baba-ovo” de Hitler. E vocês devem estar se perguntando, porque o Bento esta falando essas coisas chatas em plena sexta-feira? Simples, enquanto as pessoas em sua maioria os jovens, o futuro do Brasil estiverem tão atrasados à ponto de se preocuparem com a cor, a opção sexual, o poder aquisitivo do próximo, enquanto esses sujeitos permanecerem presos a ideologias do século passado e de personagens que gravaram seu nome na história pela ignorância e falta de tolerância nossos políticos continuaram esbanjando dinheiro público bem na nossa cara, ou seja, plagiando o Zagallo, vamos ter que continuar engolindo tudo isso. Mas não se preocupem, como eu disse será a primeira e ultima vez que tratarei deste assunto aqui, afinal, sei que a maioria nem se quer terminou de ler a coluna de hoje simplesmente porque trata-se de politica, a palavra politica assusta mais que fome, miséria, falta de atendimento nos hospitais, falta de educação nas escolas, aquecimento global e crime, coisas rotineiras que vivenciamos diariamente pelo simples fato de não nos importarmos com a POLÍTICA.
“O castigo para aqueles que não se interessam por politica é ser governado por seus inferiores.”
Tome nota.
Bento.
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Texto exibido na coluna Fala Bento! na Worknet 20/08/2010.
Essa é a primeira vez e pode ser a última que vou abordar tal tema. Devido à alguns problemas em particular estou acompanhando bem pouco as candidaturas deste ano para o cargo mais importante do país, mas algumas coisas são tão fáceis de perceber que nem precisa ser nenhum Arnaldo Jabor para falar. Vou citar apenas os dois principais candidatos com reais condições de vencer as eleições. Os carecas, Serra e Dilma.
Lembrando que isso não é BBB, não é a Fazenda, nem VMB, isso é eleição para PRESIDENTE, é o que vai decidir nosso futuro e de nosso país pelos próximos quatro anos.
Entenda o que estou dizendo: Lula e Dilma Rousseff juntos, já foram multados cinco vezes num período de mais ou menos seis meses pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por fazer propaganda eleitoral antecipada, ou seja, Lula aproveita de seu cargo de Presidente da República e suas aparições destinadas à prestação de contas com a sociedade para fazer campanha para a candidata de sua preferência. Em suas próprias palavras: “É preciso sequenciamento”.
Não vou entrar no mérito se a lei sobre propaganda eleitoral antecipada é justa ou não, o fato é que, como escolher para presidente uma mulher que não respeita as leis do próprio país que ela deseja chefiar, e que esta disposta a passar por cima destas leis para conseguir seu objetivo? Será que ela respeitará as leis depois de eleita?
José Serra é ex prefeito e ex Governador. Os dois cargos ele deixou pela metade, lembre-se que Gilberto Kassab só foi prefeito de São Paulo em seu primeiro mandato porque era vice de Serra quando deixou a prefeitura antes do término de seu mandato para se candidatar à presidência e perdeu a eleição para o Lula.
Alguém saberia me responder quem é o atual governador de São Paulo? Se você disse José Serra...
ERROU. É Alberto Goldman (QUEM?), vice de Serra, ele assumiu o cargo depois do candidato do PSDB deixar mais uma vez o cargo pela metade para se candidatar Presidente. Então fico eu aqui pensando como votar em um candidato que não consegue terminar o que começou? Será assim com o futuro de nosso país também? E se ele deixar a presidência nas mãos do vice para se candidatar a outro cargo “mais importante” na opinião dele, técnico da seleção, presidente da ONU, ou quiser entrar no Ídolos, quem sabe? Como confiar o destino de nosso país em alguém que poderá nos deixar na mão por ganância?
Por isso cheguei a conclusão de que está mais fácil competir com o polvo Paul para acertar o campeão da próxima copa do mundo, do que votar para presidente. Teremos que escolher o “Menos Pior”.
E se as eleições já começaram assim, imaginem como será nossos próximos quatro anos...
Enquanto isso...
Na cidade de Campinas, na Escola Jovem LGBT, voluntários abrem vagas de defesa pessoal, isso foi necessário pelo fato dos alunos que são na sua totalidade homossexuais serem perseguidos por grupos de Skinheads, numa forma velada de preconceito e ignorância.
Outro caso (des)Interessante aconteceu quando neste sábado (14) a Policia Militar foi chamada para evitar uma manifestação ao Nazismo que aconteceria no museu MASP. A Marcha (inteligentíssima, por sinal) seria para homenagear os 23 anos da morte de Rudolf Hess, que para quem não conhece o sujeito eu vou resumir dizendo que foi mais um “baba-ovo” de Hitler. E vocês devem estar se perguntando, porque o Bento esta falando essas coisas chatas em plena sexta-feira? Simples, enquanto as pessoas em sua maioria os jovens, o futuro do Brasil estiverem tão atrasados à ponto de se preocuparem com a cor, a opção sexual, o poder aquisitivo do próximo, enquanto esses sujeitos permanecerem presos a ideologias do século passado e de personagens que gravaram seu nome na história pela ignorância e falta de tolerância nossos políticos continuaram esbanjando dinheiro público bem na nossa cara, ou seja, plagiando o Zagallo, vamos ter que continuar engolindo tudo isso. Mas não se preocupem, como eu disse será a primeira e ultima vez que tratarei deste assunto aqui, afinal, sei que a maioria nem se quer terminou de ler a coluna de hoje simplesmente porque trata-se de politica, a palavra politica assusta mais que fome, miséria, falta de atendimento nos hospitais, falta de educação nas escolas, aquecimento global e crime, coisas rotineiras que vivenciamos diariamente pelo simples fato de não nos importarmos com a POLÍTICA.
“O castigo para aqueles que não se interessam por politica é ser governado por seus inferiores.”
Tome nota.
Bento.
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terça-feira, 17 de agosto de 2010
NAVALHA
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Ora por que choras? Nunca quis que chorasse quando próximo, por que gostaria agora?
O fato de não estar presente não quer dizer que não estarei do seu lado.
O fato de não contar mais piadas não quer dizer que não arrancarei mais sorrisos.
O fato de não ouvir mais minha voz não é motivo para achar que não aprenderás mais comigo.
E o fato de não me ouvir mais cantar não quer dizer que deixarei de sussurrar em seu ouvido.
Não é porque não me vê mais que deixarei de atrair teus olhos.
És o meu cheiro que sentirás em qualquer outra camisa masculina, mesmo que não a minha.
A minha gargalhada estará em qualquer mesa de bar vizinha, mesmo que não a minha.
E qualquer corte de cabelo ou hábitos iguais aos meus será eu na essência mesmo que não seja eu.
E sempre que ouvir nome igual ao meu logo ligará ao meu rosto.
Os beijos parecidos com o meu te trará revolta pela falta de liberdade e de desprendimento de minha alma.
E os beijos diferentes do meu te trará revolta pela comparação inevitável.
E tentar procurar pessoas com o tipo físico diferente do meu só te trará decepção, pois, na personalidade todos têm um pouco do meu eu.
Fugir de mim é como andar de costas, quanto mais correr, mais vai regredir.
Eu não tenho o dom da onipresença, você que me busca em todos os lugares.
As palavras que saem de sua boca para me agredir só te fazem pensar o quanto a minha distância te deixa em fúria.
E sempre haverão aquelas pessoas indiscretas que perguntarão por mim.
É fato que te fiz chorar.
Que te fiz sorrir.
Mas e agora, mesmo longe, deixei de fazer isso?
É fato que passará por lugares que esteve comigo e a lembrança logo virá.
Porém a ideia de que poderei passar pelos mesmos lugares com outra pessoa te desanima ainda mais.
E de pensar que os lençóis que eram seus, só seus, está sob outro corpo.
E que o perfume no travesseiro é diferente do seu.
A letra pendurada no pescoço não é mais a inicial do seu nome. É outro nome.
Mas saber que as pessoas ainda associam sua imagem com a minha é de matar.
Você tem vergonha de saber que as pessoas sabem que sua vida se resumiu a me esquecer.
E que tudo que você faz é para fugir, se libertar, provar que está bem melhor agora, longe, do que perto.
Mas aprendeu que enganar as pessoas é fácil, difícil é enganar a si mesmo.
E sabe que em qualquer conto, toda princesa tem seu príncipe.
E que não pode mudar a historia do livro, por isso tenta mudar de livro.
Eu sou a navalha que te corta por acidente, sangrará por mim mesmo que eu não queira.
Bento.
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Ora por que choras? Nunca quis que chorasse quando próximo, por que gostaria agora?
O fato de não estar presente não quer dizer que não estarei do seu lado.
O fato de não contar mais piadas não quer dizer que não arrancarei mais sorrisos.
O fato de não ouvir mais minha voz não é motivo para achar que não aprenderás mais comigo.
E o fato de não me ouvir mais cantar não quer dizer que deixarei de sussurrar em seu ouvido.
Não é porque não me vê mais que deixarei de atrair teus olhos.
És o meu cheiro que sentirás em qualquer outra camisa masculina, mesmo que não a minha.
A minha gargalhada estará em qualquer mesa de bar vizinha, mesmo que não a minha.
E qualquer corte de cabelo ou hábitos iguais aos meus será eu na essência mesmo que não seja eu.
E sempre que ouvir nome igual ao meu logo ligará ao meu rosto.
Os beijos parecidos com o meu te trará revolta pela falta de liberdade e de desprendimento de minha alma.
E os beijos diferentes do meu te trará revolta pela comparação inevitável.
E tentar procurar pessoas com o tipo físico diferente do meu só te trará decepção, pois, na personalidade todos têm um pouco do meu eu.
Fugir de mim é como andar de costas, quanto mais correr, mais vai regredir.
Eu não tenho o dom da onipresença, você que me busca em todos os lugares.
As palavras que saem de sua boca para me agredir só te fazem pensar o quanto a minha distância te deixa em fúria.
E sempre haverão aquelas pessoas indiscretas que perguntarão por mim.
É fato que te fiz chorar.
Que te fiz sorrir.
Mas e agora, mesmo longe, deixei de fazer isso?
É fato que passará por lugares que esteve comigo e a lembrança logo virá.
Porém a ideia de que poderei passar pelos mesmos lugares com outra pessoa te desanima ainda mais.
E de pensar que os lençóis que eram seus, só seus, está sob outro corpo.
E que o perfume no travesseiro é diferente do seu.
A letra pendurada no pescoço não é mais a inicial do seu nome. É outro nome.
Mas saber que as pessoas ainda associam sua imagem com a minha é de matar.
Você tem vergonha de saber que as pessoas sabem que sua vida se resumiu a me esquecer.
E que tudo que você faz é para fugir, se libertar, provar que está bem melhor agora, longe, do que perto.
Mas aprendeu que enganar as pessoas é fácil, difícil é enganar a si mesmo.
E sabe que em qualquer conto, toda princesa tem seu príncipe.
E que não pode mudar a historia do livro, por isso tenta mudar de livro.
Eu sou a navalha que te corta por acidente, sangrará por mim mesmo que eu não queira.
Bento.
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sábado, 14 de agosto de 2010
VÉSPERA DE 15/08
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Eu planejei esse dia durante longos meses, me preocupava com o fato desse dia chegar, eu queria pulá-lo, mas é impossível sei disso, a merda está feita.
Só que eu planejei, planejei, planejei... Cheguei a conclusão que o melhor para mim era estar num lugar com muita gente, muito bêbado, onde eu pudesse fumar a maior quantidade de cigarros possíveis.
Estar sozinho nesse dia era, e é uma coisa que me assusta. Medo!
Pavor eu diria.
O problema é que eu planejei, planejei e aqui estou eu, no meu templo sozinho com meu conhaque e meus cigarrets filtros brancos, cinzeiro lotado de bitucas, música ambiente (só o Raulzito para me manter em sã consciência), a luz negra do meu quarto me dá pelo menos a sensação de que estou num pub ou numa balada.
Mas vou contar como cheguei aqui, à ficar isolado em meu canto como um vaso, debruçado no teclado.
Após planejar e planejar, eu estaria agora ao caminho de uma balada, combinada a semanas, com uma galera inédita, o que renderia assunto a noite toda, os dias passando, essa meia-noite do terror chegando e eu convencido que fiz o que pude para enfrentá-la, engano meu. Como um Jason renascido do inferno à correr atrás de mim pelo quarteirão, imagino-me nu, sem armas para derrotar essa noite inoportuna. Eu, ao conferir minha conta corrente verifiquei que na noite anterior, que por coincidência era sexta-feira 13, gastei mais do que deveria e por tanto estava zerado.
Sem possibilidade de ir para qualquer lugar movimentado aqui estou, em pleno dia do solteiro, com meus amigos lícitos citado acima.
Poderia ser pior se eles não estivesse em minha companhia, sei que procurarei o que fazer em cada minuto, e nada me contentará, ficarei inquieto, estressado, tentarei dormir para passar esse dia despercebido e sei que não conseguirei, a insônia me abraçará.
Sei que o telefone não irá tocar com algum convite de companhia, não alimento esperança de que surgirá uma festinha com “comes e bebes” mais bebes do que comes para me distrair, os dvds não prenderão minha atenção, internet no sábado é um saco, as atualizações do Facebook ficarão estagnadas, o Twitter não terá graça nenhuma, e os textos que tenho para ler não serão de grande ajuda pela falta de concentração.
Essa minha primeira véspera de 15/08 será inesquecível do ponto de vista trágico, sei que terei vésperas do dia 15/08 pelo resto de minha vida, mas a primeira a gente nunca esquece, já dizia o jargão. Procuremos sempre nos adaptar, é o que fazemos não?! Adaptação é a alma do negócio.
Esperemos que boa música, bom destilado, boa dose de nicotina, um bom texto para ler, abrevie um pouco essa noite e quem sabe uma boa companhia para ajudar...
Torçam por mim, preciso sobreviver à mais essa batalha do aflito particular.
Bento.
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Eu planejei esse dia durante longos meses, me preocupava com o fato desse dia chegar, eu queria pulá-lo, mas é impossível sei disso, a merda está feita.
Só que eu planejei, planejei, planejei... Cheguei a conclusão que o melhor para mim era estar num lugar com muita gente, muito bêbado, onde eu pudesse fumar a maior quantidade de cigarros possíveis.
Estar sozinho nesse dia era, e é uma coisa que me assusta. Medo!
Pavor eu diria.
O problema é que eu planejei, planejei e aqui estou eu, no meu templo sozinho com meu conhaque e meus cigarrets filtros brancos, cinzeiro lotado de bitucas, música ambiente (só o Raulzito para me manter em sã consciência), a luz negra do meu quarto me dá pelo menos a sensação de que estou num pub ou numa balada.
Mas vou contar como cheguei aqui, à ficar isolado em meu canto como um vaso, debruçado no teclado.
Após planejar e planejar, eu estaria agora ao caminho de uma balada, combinada a semanas, com uma galera inédita, o que renderia assunto a noite toda, os dias passando, essa meia-noite do terror chegando e eu convencido que fiz o que pude para enfrentá-la, engano meu. Como um Jason renascido do inferno à correr atrás de mim pelo quarteirão, imagino-me nu, sem armas para derrotar essa noite inoportuna. Eu, ao conferir minha conta corrente verifiquei que na noite anterior, que por coincidência era sexta-feira 13, gastei mais do que deveria e por tanto estava zerado.
Sem possibilidade de ir para qualquer lugar movimentado aqui estou, em pleno dia do solteiro, com meus amigos lícitos citado acima.
Poderia ser pior se eles não estivesse em minha companhia, sei que procurarei o que fazer em cada minuto, e nada me contentará, ficarei inquieto, estressado, tentarei dormir para passar esse dia despercebido e sei que não conseguirei, a insônia me abraçará.
Sei que o telefone não irá tocar com algum convite de companhia, não alimento esperança de que surgirá uma festinha com “comes e bebes” mais bebes do que comes para me distrair, os dvds não prenderão minha atenção, internet no sábado é um saco, as atualizações do Facebook ficarão estagnadas, o Twitter não terá graça nenhuma, e os textos que tenho para ler não serão de grande ajuda pela falta de concentração.
Essa minha primeira véspera de 15/08 será inesquecível do ponto de vista trágico, sei que terei vésperas do dia 15/08 pelo resto de minha vida, mas a primeira a gente nunca esquece, já dizia o jargão. Procuremos sempre nos adaptar, é o que fazemos não?! Adaptação é a alma do negócio.
Esperemos que boa música, bom destilado, boa dose de nicotina, um bom texto para ler, abrevie um pouco essa noite e quem sabe uma boa companhia para ajudar...
Torçam por mim, preciso sobreviver à mais essa batalha do aflito particular.
Bento.
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Dislexia ou Amor Incondicional?
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Texto exibido na coluna Fala, Bento! na Worknet 13/08/2010
A sala de aula era como um livro daqueles mais grossos para Betina, poderia levá-la para onde quisesse bastava desejar e pronto lá estava ela. Dependendo da matéria aplicada pelos professores ela iria mais longe até o canto mais isolado do mundo ou poderia apenas estar no quintal de casa num pique nique improvisado.
Uma vez Betina estava em alto mar numa jangada feita com suas próprias mãos, o sol acima das cabeças, os peixes a testemunhar sua conversa com a companhia que ela escolheu, regada ao vinho e queijos que trouxe de casa, em suas viagens pelo mundo ela podia escolher a companhia que quisesse, sem julgamento, sem vergonha, sem medo de ser feliz, e como era feliz.
Os amigos não à entendiam, satirizavam sua criatividade, sua dispersão, o que eles não entendiam é que o isolamento dado por eles magoavam sim, mas ela compensava isso com uma ida até as montanhas mais altas só para se sentir mais perto do céu e de Deus para dizer: Eles não entendem Pai. Perdoe sua ignorância e falta de criatividade para ver o mundo com as cores que o Senhor pintou.
Enxergar o mundo é como olhar uma pintura, uma obra de arte viva, e Betina voava com os pássaros no céu rumando para o sul, andava com a lentidão dos elefantes nos dias mais quentes a procura de um refresco e dançava e rolava com eles na lama, se ela quisesse ganhava até um par de orelhas gigantes e uma tromba. Enquanto o professor falava ela se divertia abraçando as arvores da floresta mais distante, onde estava não existiam placas de “não alimente os animais” ela caçava com as onças, deslisava nos galhos das arvores com os macacos, era a arquiteta de ninhos com os pica-paus.
Mas ela tinha um amor, e como todos os outros queria senti-lo, queria desfrutá-lo, mas diante de qualquer tentativa de aproximação trocava as palavras e se sentia encabulada, ao invés de falar o que queria acabava falando o que não era para ser dito, esquecia do mundo, das horas bem ali, já não sabia o que era esquerda ou direita, isso nunca à ajudava muito, pelo contrario só a distanciava mais do seu desejo de ser amada também, ela queria poder tocá-lo, queria dividir seus segredos, suas alegrias adquirida em suas viagens. Ela sonhava tanto com isso, muitas vezes já se colocou no lugar de todas aquelas princesas de contos de fadas imaginando que seu amor era o príncipe a lhe salvar, nos sonhos era muito bom mas queria poder viver aquilo, torná-lo real. Tinha outro porém, ela tinha problemas com nomes por isso apelidou seu amor de Anjo é incrível como algumas palavras ela nunca esquecia, e ele merecia seu apelido, ele nem sabia, mas fazia tão bem a ela, mesmo sem conversarem realmente ele a entendia em sua conversas particulares, ela perguntava e imaginava sua resposta, ela contava seus problemas e imaginava ele trazendo uma solução, ela pedia um cafuné e imaginava os dedos dele penteando seus cabelos chegando até a nuca e ali parando massageando com leveza, como era bom imaginar suas caricias.
Muitos de vocês estão se imaginando no lugar de Betina tenho certeza, pois, quantas vezes já não viajamos sem sair do lugar para fugir daquela aula chata, daquele sermão dos pais quando fomos flagrados fazendo algo errado? Quantos de nós já não perdemos o rumo quando estamos à frente daquela pessoa que faz nosso estomago remexer por dentro? Quantas borboletas tivemos que espantar de nossas barrigas simplesmente por que foi nos lançado um olhar, ou alguma palavra qualquer, mesmo que seja só um “Bom dia!” acompanhado de um sorriso? Quantos de nós ficamos sem fala a estar frente à frente, olho no olho com nosso amor sigiloso? As palavras não vem, elas se misturam na boca você pensa uma coisa e diz outra, são tantas coisas a dizer em tão pouco tempo que a língua enrola, e por mais que conversamos horas e horas com a pessoa amada ainda assim achamos que faltou muita coisa a ser dita, então nos sentimos uns idiotas e trocamos as letras das palavras, o que era AMOR torna-se ADOR. Exigimos mais tempo, para fazer certo dessa vez.
Betina é disléxica, muito dessas coisas citadas acima acontece por causa de sua doença, mas eu guardei essa informação para o final de proposito. Viram como mesmo que diferentes somos mais iguais do que imaginamos? Quem é realmente doente, aquele que sempre enxerga o colorido da vida, ou aquele que vê o mundo sempre cinzento? Ser normal é ser diferente ou ser diferente é que é normal? Seria você em seu mundo cinza, seu mundo “normal” mais feliz que Betina? Quantas vezes você se apaixonou hoje? A dislexia é uma doença ou um amor incondicional?
Não sabe o que é Dislexia? Saiba mais em www.dislexia.org.br
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.
Minha homenagem a todos os disléxicos e seus familiares.
Bento.
Votem neste blog, ele pode virar um livro: http://www.blogbooks.com.br/blogs/votando/YmxvZ2Jvb2tzXzEwMw == ME FAÇAM FELIZ E votem , ESSE BLOG PODE VIRAR LIVRO
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Texto exibido na coluna Fala, Bento! na Worknet 13/08/2010
A sala de aula era como um livro daqueles mais grossos para Betina, poderia levá-la para onde quisesse bastava desejar e pronto lá estava ela. Dependendo da matéria aplicada pelos professores ela iria mais longe até o canto mais isolado do mundo ou poderia apenas estar no quintal de casa num pique nique improvisado.
Uma vez Betina estava em alto mar numa jangada feita com suas próprias mãos, o sol acima das cabeças, os peixes a testemunhar sua conversa com a companhia que ela escolheu, regada ao vinho e queijos que trouxe de casa, em suas viagens pelo mundo ela podia escolher a companhia que quisesse, sem julgamento, sem vergonha, sem medo de ser feliz, e como era feliz.
Os amigos não à entendiam, satirizavam sua criatividade, sua dispersão, o que eles não entendiam é que o isolamento dado por eles magoavam sim, mas ela compensava isso com uma ida até as montanhas mais altas só para se sentir mais perto do céu e de Deus para dizer: Eles não entendem Pai. Perdoe sua ignorância e falta de criatividade para ver o mundo com as cores que o Senhor pintou.
Enxergar o mundo é como olhar uma pintura, uma obra de arte viva, e Betina voava com os pássaros no céu rumando para o sul, andava com a lentidão dos elefantes nos dias mais quentes a procura de um refresco e dançava e rolava com eles na lama, se ela quisesse ganhava até um par de orelhas gigantes e uma tromba. Enquanto o professor falava ela se divertia abraçando as arvores da floresta mais distante, onde estava não existiam placas de “não alimente os animais” ela caçava com as onças, deslisava nos galhos das arvores com os macacos, era a arquiteta de ninhos com os pica-paus.
Mas ela tinha um amor, e como todos os outros queria senti-lo, queria desfrutá-lo, mas diante de qualquer tentativa de aproximação trocava as palavras e se sentia encabulada, ao invés de falar o que queria acabava falando o que não era para ser dito, esquecia do mundo, das horas bem ali, já não sabia o que era esquerda ou direita, isso nunca à ajudava muito, pelo contrario só a distanciava mais do seu desejo de ser amada também, ela queria poder tocá-lo, queria dividir seus segredos, suas alegrias adquirida em suas viagens. Ela sonhava tanto com isso, muitas vezes já se colocou no lugar de todas aquelas princesas de contos de fadas imaginando que seu amor era o príncipe a lhe salvar, nos sonhos era muito bom mas queria poder viver aquilo, torná-lo real. Tinha outro porém, ela tinha problemas com nomes por isso apelidou seu amor de Anjo é incrível como algumas palavras ela nunca esquecia, e ele merecia seu apelido, ele nem sabia, mas fazia tão bem a ela, mesmo sem conversarem realmente ele a entendia em sua conversas particulares, ela perguntava e imaginava sua resposta, ela contava seus problemas e imaginava ele trazendo uma solução, ela pedia um cafuné e imaginava os dedos dele penteando seus cabelos chegando até a nuca e ali parando massageando com leveza, como era bom imaginar suas caricias.
Muitos de vocês estão se imaginando no lugar de Betina tenho certeza, pois, quantas vezes já não viajamos sem sair do lugar para fugir daquela aula chata, daquele sermão dos pais quando fomos flagrados fazendo algo errado? Quantos de nós já não perdemos o rumo quando estamos à frente daquela pessoa que faz nosso estomago remexer por dentro? Quantas borboletas tivemos que espantar de nossas barrigas simplesmente por que foi nos lançado um olhar, ou alguma palavra qualquer, mesmo que seja só um “Bom dia!” acompanhado de um sorriso? Quantos de nós ficamos sem fala a estar frente à frente, olho no olho com nosso amor sigiloso? As palavras não vem, elas se misturam na boca você pensa uma coisa e diz outra, são tantas coisas a dizer em tão pouco tempo que a língua enrola, e por mais que conversamos horas e horas com a pessoa amada ainda assim achamos que faltou muita coisa a ser dita, então nos sentimos uns idiotas e trocamos as letras das palavras, o que era AMOR torna-se ADOR. Exigimos mais tempo, para fazer certo dessa vez.
Betina é disléxica, muito dessas coisas citadas acima acontece por causa de sua doença, mas eu guardei essa informação para o final de proposito. Viram como mesmo que diferentes somos mais iguais do que imaginamos? Quem é realmente doente, aquele que sempre enxerga o colorido da vida, ou aquele que vê o mundo sempre cinzento? Ser normal é ser diferente ou ser diferente é que é normal? Seria você em seu mundo cinza, seu mundo “normal” mais feliz que Betina? Quantas vezes você se apaixonou hoje? A dislexia é uma doença ou um amor incondicional?
Não sabe o que é Dislexia? Saiba mais em www.dislexia.org.br
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.
Minha homenagem a todos os disléxicos e seus familiares.
Bento.
Votem neste blog, ele pode virar um livro: http://www.blogbooks.com.br/blogs/votando/YmxvZ2Jvb2tzXzEwMw == ME FAÇAM FELIZ E votem , ESSE BLOG PODE VIRAR LIVRO
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Paixão de Metrô.
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A comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=4092029
Bento.
http://www.blogbooks.com.br/blogs/votando/YmxvZ2Jvb2tzXzEwMw == ME FAÇAM FELIZ E votem , ESSE BLOG PODE VIRAR LIVRO
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Um dia desses zapeando meu orkut vi através das atualizações que o site nos mostra que uma amiga tinha adicionado uma comunidade que logo chamou minha atenção. A comunidade chamava-se “Amores Breves de Metrô” e me peguei pensando sobre o assunto, lembrei que já tive vários e a julgar pelo número de participantes da comunidade não é uma loucura só minha, mas de muitas outras pessoas, (6.304 mil membros) para ser mais exato.
Evidente que o metrô é um lugar cru, sem muitas cores onde as pessoas mal se olham, alguns ouvem música com o egoísmo dos fones de ouvido, outras lêem seus livros para aproveitar o tempo, outros lêem os livros alheios como uma resenha, pela proximidade das pessoas ao metrô lotado, é possível você ler algumas páginas dos livros das pessoas ao lado, ruim é quando o livro parece bom pelo pouco que leu, aí você vai embora para o trabalho louco para comprá-lo e terminar o que começou.
Eu sou de fato um apaixonado pelo metrô, na minha opinião é o meio de transporte mais funcional que temos na cidade e o mais confortável, mesmo que as vezes não sabemos se os nossos membros são nossos mesmos ou dos outros de tão lotado que está, mas nada é perfeito. No meu caso meus horários colaboram para que eu não precise me apertar tanto, pois, pego o metrô fora da hora do rush o que não me impede de me apaixonar brevemente como citou a comunidade.
Eu sou detalhista ao extremo, logo a primeira coisa que faço quando entro no metrô é reparar em todas as pessoas que dividem o vagão comigo e muitas das vezes fui embora achando que poderia ter achado a mulher da minha vida. Perceber que você terá uma companhia tão maravilhosa que te fez apaixonar-se logo no primeiro olhar, aquela mulher linda, toda produzida para o trabalho no escritório, ou vestida aleatoriamente para a faculdade ou qualquer outro lugar. Meus olhos me levam a todos os lugares possíveis, como eu disse sou detalhista até demais é uma coisa fora do controle eles tem vida própria, vão onde querem, assim começo a desvendar aquela perfeição disfarçada de mulher desde os cabelos até os sapatos de salto coloridos, com bolinhas, listras, bico fino, ou até mesmo aquele All Star sujo como deve ser. Eu imagino como ficariam os cabelos que estão soltos presos, e os presos imagino soltos, imagino aquela mulher linda vestida de terno, de chinelo e bermuda jeans num domingo de sol mostrando aquela barriga perfeita que teima em não aparecer para que eu não tenha que ficar apenas imaginando. Imagino aquelas mãos finas, pintadas, se esforçando para se segurar no vai-e-vem do metrô, segurando as minhas num passeio aos sábados chuvosos dividindo o mesmo guarda-chuva, e quando essas mãos lindas vêm acompanhadas de uma aliança imagino como ficaria o par em meu dedo.
É fato que me apaixonei no primeiro instante, minha barriga já deu sinais de que as borboletas acordaram e estão batendo suas asas como nunca, tento não ficar olhando fixamente para que ela não me confunda com algum tarado, mas é o que eu sou naquele momento, um tarado para desvendar seu cheiro e o tom de sua voz impossíveis de perceber pela distância, tarado pelo que ela estaria pensando agora com aquele olhar distante. Mas é impossível não continuar a olhá-la então procuro uma janela que possa visualizar seu reflexo e continuar a olhar. De repente os olhares se cruzam e é quando ela me nota, é quando minhas mãos que estavam nos bolsos se vêem perdidas sem saber onde repousar, meu olhar preso ao dela não sabe se continua olhando ou num reflexo rápido vai para qualquer outro lugar, minha boca não sabe se solta um sorriso ou se contrai, é fato que os lábios já secaram nessa hora e estão pálidos como se fosse inverno, já imagino dividindo a mesma casa, acordando cedo para ir ao trabalho juntos, dividindo as contas a pagar, planejando o fim de semana ou aquela viagem no feriado prolongado, imagino filhos, natais juntos e aquele encontro de olhares que durou no máximo dois segundos foram os mais longos de toda a minha vida e quando ela desvia o olhar eu me sinto um idiota que poderia ter aproveitado aquele instante que fui notado pela minha paixão de alguma outra forma. A cabeça pende para baixo como se estivesse perdido esse primeiro round, mas vejo sempre o lado bom, ela me viu, me analisou, pode estar pensando o mesmo que eu agora, porque não ser eu a paixão de metrô dela? Então logo procuro outra janela para ver se ela não continua a me analisar pelo reflexo assim como eu.
O incrível é que aquela viagem que seria longa se torna curta demais, a cada estação nova me pego torcendo para que não seja a que ela descerá, cada apito das portas se fechando é um alivio para mim, mas me torturo pensando que pode ser na próxima estação que me separará do meu amor, tantas as vezes que mesmo atrasado me peguei rezando para que o metrô tivesse alguma pane mecânica e parasse ali por um grande período de tempo só para que eu pudesse me manter com aquele formigamento em minhas mão, imagino a paixão como uma droga, nosso corpo não é mais nosso corpo, é do outro. Respira, pulsa, pensa, se mexe pela paixão, é viciante e você como qualquer viciado quer mais e mais. Antes que façam a pergunta que imagino ser a mais lógica de porque não tentar uma aproximação, já respondo que não sou fã desse tipo de abordagem, é uma intromissão que meu bom senso me limita a não fazê-la pelo simples fato de achar um desrespeito a privacidade e individualidade alheia, não vejo como hora nem lugar para isso e o fato de poder perder toda aquela magia que tornou meu dia melhor e me fez uma pessoa melhor para um dia inteiro de trabalho também me segura no lugar onde estou, para que perder todo aquele encanto com uma possível rejeição? Ou perceber num possível diálogo que toda aquela paixão foi para o ralo, e que aquele cheiro maravilhoso que tanto imaginava não combinou com meu gosto. Prefiro continuar usuário dessa droga chamada de paixão repentina, assim como uma brisa de lança perfume, rápida, intensa e desigual.
Evidente que o metrô é um lugar cru, sem muitas cores onde as pessoas mal se olham, alguns ouvem música com o egoísmo dos fones de ouvido, outras lêem seus livros para aproveitar o tempo, outros lêem os livros alheios como uma resenha, pela proximidade das pessoas ao metrô lotado, é possível você ler algumas páginas dos livros das pessoas ao lado, ruim é quando o livro parece bom pelo pouco que leu, aí você vai embora para o trabalho louco para comprá-lo e terminar o que começou.
Eu sou de fato um apaixonado pelo metrô, na minha opinião é o meio de transporte mais funcional que temos na cidade e o mais confortável, mesmo que as vezes não sabemos se os nossos membros são nossos mesmos ou dos outros de tão lotado que está, mas nada é perfeito. No meu caso meus horários colaboram para que eu não precise me apertar tanto, pois, pego o metrô fora da hora do rush o que não me impede de me apaixonar brevemente como citou a comunidade.
Eu sou detalhista ao extremo, logo a primeira coisa que faço quando entro no metrô é reparar em todas as pessoas que dividem o vagão comigo e muitas das vezes fui embora achando que poderia ter achado a mulher da minha vida. Perceber que você terá uma companhia tão maravilhosa que te fez apaixonar-se logo no primeiro olhar, aquela mulher linda, toda produzida para o trabalho no escritório, ou vestida aleatoriamente para a faculdade ou qualquer outro lugar. Meus olhos me levam a todos os lugares possíveis, como eu disse sou detalhista até demais é uma coisa fora do controle eles tem vida própria, vão onde querem, assim começo a desvendar aquela perfeição disfarçada de mulher desde os cabelos até os sapatos de salto coloridos, com bolinhas, listras, bico fino, ou até mesmo aquele All Star sujo como deve ser. Eu imagino como ficariam os cabelos que estão soltos presos, e os presos imagino soltos, imagino aquela mulher linda vestida de terno, de chinelo e bermuda jeans num domingo de sol mostrando aquela barriga perfeita que teima em não aparecer para que eu não tenha que ficar apenas imaginando. Imagino aquelas mãos finas, pintadas, se esforçando para se segurar no vai-e-vem do metrô, segurando as minhas num passeio aos sábados chuvosos dividindo o mesmo guarda-chuva, e quando essas mãos lindas vêm acompanhadas de uma aliança imagino como ficaria o par em meu dedo.
É fato que me apaixonei no primeiro instante, minha barriga já deu sinais de que as borboletas acordaram e estão batendo suas asas como nunca, tento não ficar olhando fixamente para que ela não me confunda com algum tarado, mas é o que eu sou naquele momento, um tarado para desvendar seu cheiro e o tom de sua voz impossíveis de perceber pela distância, tarado pelo que ela estaria pensando agora com aquele olhar distante. Mas é impossível não continuar a olhá-la então procuro uma janela que possa visualizar seu reflexo e continuar a olhar. De repente os olhares se cruzam e é quando ela me nota, é quando minhas mãos que estavam nos bolsos se vêem perdidas sem saber onde repousar, meu olhar preso ao dela não sabe se continua olhando ou num reflexo rápido vai para qualquer outro lugar, minha boca não sabe se solta um sorriso ou se contrai, é fato que os lábios já secaram nessa hora e estão pálidos como se fosse inverno, já imagino dividindo a mesma casa, acordando cedo para ir ao trabalho juntos, dividindo as contas a pagar, planejando o fim de semana ou aquela viagem no feriado prolongado, imagino filhos, natais juntos e aquele encontro de olhares que durou no máximo dois segundos foram os mais longos de toda a minha vida e quando ela desvia o olhar eu me sinto um idiota que poderia ter aproveitado aquele instante que fui notado pela minha paixão de alguma outra forma. A cabeça pende para baixo como se estivesse perdido esse primeiro round, mas vejo sempre o lado bom, ela me viu, me analisou, pode estar pensando o mesmo que eu agora, porque não ser eu a paixão de metrô dela? Então logo procuro outra janela para ver se ela não continua a me analisar pelo reflexo assim como eu.
O incrível é que aquela viagem que seria longa se torna curta demais, a cada estação nova me pego torcendo para que não seja a que ela descerá, cada apito das portas se fechando é um alivio para mim, mas me torturo pensando que pode ser na próxima estação que me separará do meu amor, tantas as vezes que mesmo atrasado me peguei rezando para que o metrô tivesse alguma pane mecânica e parasse ali por um grande período de tempo só para que eu pudesse me manter com aquele formigamento em minhas mão, imagino a paixão como uma droga, nosso corpo não é mais nosso corpo, é do outro. Respira, pulsa, pensa, se mexe pela paixão, é viciante e você como qualquer viciado quer mais e mais. Antes que façam a pergunta que imagino ser a mais lógica de porque não tentar uma aproximação, já respondo que não sou fã desse tipo de abordagem, é uma intromissão que meu bom senso me limita a não fazê-la pelo simples fato de achar um desrespeito a privacidade e individualidade alheia, não vejo como hora nem lugar para isso e o fato de poder perder toda aquela magia que tornou meu dia melhor e me fez uma pessoa melhor para um dia inteiro de trabalho também me segura no lugar onde estou, para que perder todo aquele encanto com uma possível rejeição? Ou perceber num possível diálogo que toda aquela paixão foi para o ralo, e que aquele cheiro maravilhoso que tanto imaginava não combinou com meu gosto. Prefiro continuar usuário dessa droga chamada de paixão repentina, assim como uma brisa de lança perfume, rápida, intensa e desigual.
A comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=4092029
Bento.
http://www.blogbooks.com.br/blogs/votando/YmxvZ2Jvb2tzXzEwMw == ME FAÇAM FELIZ E votem , ESSE BLOG PODE VIRAR LIVRO
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Hipocrisia
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Hipocrisia=Fingimento de bondade de ideias ou de opiniões apreciáveis.
Quantos de vocês já ouviram ou até repetiram tão famosa palavra, que nos passa a sensação
de ofender alguém e nem se quer sabem seu significado? Bom, está aí acima o que realmente
quer dizer hipocrisia. Mas vou dar exemplos, para que fique mais claro:
Alguém se lembra do comercial das Havaianas onde avó e neta conversavam num restaurante, quando
Cauã Reymond adentrava no lugar e a Avó em questão insinuava à neta que ela deveria "Investir"
no ator apenas por causa de "Sexo". Ora, que absurdo, uma avó dizendo isso! Que exemplo, o que
aconteceu com aquelas avós que faziam biscoitos e contavam histórias para os netinhos dormirem?
Logo a Avó com seus mais de sessenta anos, cabelos grisalhos, a mãe de nossa mãe, ser que exala
em nós aquele sentimento de carinho, conforto, e proteção falando de sexo.
E os hipócritas logo foram RETIRANDO o comercial do ar, porém de dois em dois anos a maioria
que não tem a opção nem situação para adquirir canais de televisão fechado são obrigados a presenciar
tantos governantes e políticos fazerem promessas incabíveis e que jamais será cumprida, ou fazendo
publicidade de obras que jamais foram feitas para conseguirem seus votos, e nunca ouvi falar
de nenhum horário político que foi retirado do ar. Quer mais?
A loja de departamentos C&A tirou do ar uma campanha publicitária especial para Dia dos Namorados
que foi considerada "abusiva e erótica" por órgãos de defesa do consumidor e de regulação publicitária.
Nas peças para a televisão, a modelo Daniela Sarahyba pedia "papai-mamãe, não!" na data
comemorativa. Alguém aí que gosta do ritmo musical "Funk Carioca" tão famoso nos dias de hoje pode
me dizer alguma letra, de algum "artista" que sugira algo menos indecente que "papai-mamãe"?
Pior. Sabe de alguma cantora de Funk que cante trajada de calça jeans e camiseta?
Ou alguém aí acha que "Mulher Melão, Mulher Melancia" são menos insinuantes ao sexo do
que papai-mamãe?
Mais um exemplo. O comercial da cerveja Devassa Bem Loura, estrelado por Paris Hilton, foi
retirado do ar, após o Grupo Schincariol receber três notificações do Conar (Conselho de
Autorregulamentação Publicitária), que considera o vídeo “extremamente sexual”.
Extremamente sexual? As dançarinas do Faustão usam menos roupa que a modelo citada no comercial
e nunca ouvi reclamação de parte alguma, eu nem vou falar do carnaval que é exibido todos os anos
em canal aberto para quem quiser ver, mulheres de tapa-sexo com os seios amostra é menos
"extremamente sexual" que uma modelo de vestido que na minha opinião até achei longo demais?
E falando de comercial de cerveja, alguém aí se lembra de algum comercial desse liquido fermentado
tão famoso que não há praia, sol, e mulheres de biquíni? As novelas fazem alusão ao sexo toda hora.
Mas longe de mim reclamar de qualquer exemplo que citei acima, os proibidos ou não, eu acho que
todos os exemplos tem de ser liberados para que cada um faça a escolha de vê-los ou não, assim
como manda a DEMOCRACIA= Onde o Povo expressa sua vontade.
Chega de falar de televisão, quanto de vocês já falaram mal ou julgaram alguém sem mesmo notar
que já fizeram coisas iguais ou pior que elas? Isso cabe em qualquer lugar, na escola, faculdade,
emprego, relacionamentos. Quantos de vocês já foram julgados por pessoas com atitudes ou erros
bem piores que o seu? Alguém aí já se fingiu de inocente apenas para poder criticar o próximo?
Mas no Brasil a nova moda é "Ser Hipócrita", já é uma onda. Na internet, na televisão, na nossa casa,
etc, etc, etc. E quem é que vai querer ficar de fora dessa nova tendência, não é?!
Então vamos todos juntos, de mãos dadas, com um só ideal. Seja hipócrita você também. Faz um
bem enorme para a sociedade.
Ps: Para quem não entendeu, neste último paragrafo do texto foi usado de Ironia= Expressão ou gesto que
dá a entender, em determinado contexto, o contrário ou algo diferente do que significa.
Bento.
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Hipocrisia=Fingimento de bondade de ideias ou de opiniões apreciáveis.
Quantos de vocês já ouviram ou até repetiram tão famosa palavra, que nos passa a sensação
de ofender alguém e nem se quer sabem seu significado? Bom, está aí acima o que realmente
quer dizer hipocrisia. Mas vou dar exemplos, para que fique mais claro:
Alguém se lembra do comercial das Havaianas onde avó e neta conversavam num restaurante, quando
Cauã Reymond adentrava no lugar e a Avó em questão insinuava à neta que ela deveria "Investir"
no ator apenas por causa de "Sexo". Ora, que absurdo, uma avó dizendo isso! Que exemplo, o que
aconteceu com aquelas avós que faziam biscoitos e contavam histórias para os netinhos dormirem?
Logo a Avó com seus mais de sessenta anos, cabelos grisalhos, a mãe de nossa mãe, ser que exala
em nós aquele sentimento de carinho, conforto, e proteção falando de sexo.
E os hipócritas logo foram RETIRANDO o comercial do ar, porém de dois em dois anos a maioria
que não tem a opção nem situação para adquirir canais de televisão fechado são obrigados a presenciar
tantos governantes e políticos fazerem promessas incabíveis e que jamais será cumprida, ou fazendo
publicidade de obras que jamais foram feitas para conseguirem seus votos, e nunca ouvi falar
de nenhum horário político que foi retirado do ar. Quer mais?
A loja de departamentos C&A tirou do ar uma campanha publicitária especial para Dia dos Namorados
que foi considerada "abusiva e erótica" por órgãos de defesa do consumidor e de regulação publicitária.
Nas peças para a televisão, a modelo Daniela Sarahyba pedia "papai-mamãe, não!" na data
comemorativa. Alguém aí que gosta do ritmo musical "Funk Carioca" tão famoso nos dias de hoje pode
me dizer alguma letra, de algum "artista" que sugira algo menos indecente que "papai-mamãe"?
Pior. Sabe de alguma cantora de Funk que cante trajada de calça jeans e camiseta?
Ou alguém aí acha que "Mulher Melão, Mulher Melancia" são menos insinuantes ao sexo do
que papai-mamãe?
Mais um exemplo. O comercial da cerveja Devassa Bem Loura, estrelado por Paris Hilton, foi
retirado do ar, após o Grupo Schincariol receber três notificações do Conar (Conselho de
Autorregulamentação Publicitária), que considera o vídeo “extremamente sexual”.
Extremamente sexual? As dançarinas do Faustão usam menos roupa que a modelo citada no comercial
e nunca ouvi reclamação de parte alguma, eu nem vou falar do carnaval que é exibido todos os anos
em canal aberto para quem quiser ver, mulheres de tapa-sexo com os seios amostra é menos
"extremamente sexual" que uma modelo de vestido que na minha opinião até achei longo demais?
E falando de comercial de cerveja, alguém aí se lembra de algum comercial desse liquido fermentado
tão famoso que não há praia, sol, e mulheres de biquíni? As novelas fazem alusão ao sexo toda hora.
Mas longe de mim reclamar de qualquer exemplo que citei acima, os proibidos ou não, eu acho que
todos os exemplos tem de ser liberados para que cada um faça a escolha de vê-los ou não, assim
como manda a DEMOCRACIA= Onde o Povo expressa sua vontade.
Chega de falar de televisão, quanto de vocês já falaram mal ou julgaram alguém sem mesmo notar
que já fizeram coisas iguais ou pior que elas? Isso cabe em qualquer lugar, na escola, faculdade,
emprego, relacionamentos. Quantos de vocês já foram julgados por pessoas com atitudes ou erros
bem piores que o seu? Alguém aí já se fingiu de inocente apenas para poder criticar o próximo?
Mas no Brasil a nova moda é "Ser Hipócrita", já é uma onda. Na internet, na televisão, na nossa casa,
etc, etc, etc. E quem é que vai querer ficar de fora dessa nova tendência, não é?!
Então vamos todos juntos, de mãos dadas, com um só ideal. Seja hipócrita você também. Faz um
bem enorme para a sociedade.
Ps: Para quem não entendeu, neste último paragrafo do texto foi usado de Ironia= Expressão ou gesto que
dá a entender, em determinado contexto, o contrário ou algo diferente do que significa.
Bento.
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sexta-feira, 6 de agosto de 2010
VIAGEM AO PARAGUAI
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Texto exibido na coluna Fala, Bento! 06/08/2010.
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Texto exibido na coluna Fala, Bento! 06/08/2010.
Estou arrumando minhas malas, iria de táxi para a rodoviária, mas mudei de ideia, vou de metrô.
Passagens já compradas estou atrasado como sempre, sei que vou chegar lá em cima da hora e pegar o ônibus quase saindo, eu sou assim no mínimo chego no limite.
Já avisei a todos que estou indo viajar e volto daqui uns dias, de folga no trabalho, cachorros alimentados e bem cuidados, vou até Foz do Iguaçu, atravessarei a Ponte da Amizade e pronto. Chegarei ao Paraguai.
Chegando lá vou às compras, vou entrar no primeiro Shopping que encontrar e ir logo pedindo:
Me vê três Larissas Riquelmes por favor. Vou pagar em dinheiro mesmo.
Economizei dois meses para isso, limpei a poupança, o cheque especial, tudo para esse momento tão esperado. É um dia especial, pensando bem acho que vou levar mais uma. Quatro Larissas, por favor.
Uma é para mim, claro, as outras duas vou presentear os amigos, eles merecem e também não quero que fiquem tentando me convencer a emprestá-la. Essa eu não empresto para ninguém.
A última vou vender aqui no Brasil, pelo triplo do preço para pagar as despesas da viagem.
Bom, já vou indo. Desejem-me boa sorte, até mais.
Bento.
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
BOM DIA
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Eu amo a noite.
Mas as manhãs são ótimas. Minhas maiores inspirações acontecem nas manhãs.
O melhor cigarro é o primeiro, assim logo depois que acorda.
O melhor trago de qualquer bebida alcoólica é o matinal, quando sua boca está virgem pela noite dormida, você sente o verdadeiro gosto do líquido, sem nenhuma outra coisa para confundir o paladar. O gosto que o criador quis passar adiante para os degustadores. O verdadeiro sabor.
E o sexo, o melhor é o matinal. Depois de uma boa noite de sono acordar ao lado de alguém que realmente vale à pena e dar bom dia com carícias e preliminares é o ápice diurno.
É impossível acordar com o pé esquerdo. Se todos fizessem sexo pela manhã não haveriam tantas brigas no trânsito, ninguém se incomodaria de pegar metrô lotado, de se amassar por um lugar que se possa segurar. Ninguém teria sono, o sexo tira o sono. É você acordar e saber que há um dia inteiro pela frente e que você pulou etapas.
Geralmente as pessoas acordam, trabalham, estudam, saem pra jantar e beber e depois fazem sexo. Você já acordou fazendo sexo, ou seja, o melhor do dia você já fez... O que vir depois é luxo, bônus, um plus.
O sexo de manhã é o mais perfeito porque é feito de improviso. É o mais realista, ali não tem produção, o cheiro é o verdadeiro, é primitivo, é amor e nada mais. Ninguém faz sexo de manhã com quem não ama. Pode até não saber que ama, mas se acordar ao lado de alguém e tiver libido para o sexo não é nada mais do que amor, o mais puro amor, o amor sem interesse, o amor carnal, sentimental, amor recíproco.
Não pensamos direito quando acordamos, não temos pudor, por isso é quando tomamos atitudes somente pelo instinto, atitudes tomadas pela alma, pelo tesão mesmo, sem vergonha, sem postura, sem faz-de-conta e isso é amor.
Por isso acho que as manhãs são especiais, não há nada melhor que se sentir tomado por tanto desejo que esquecemos do horário, esquecemos que vamos chegar atrasados no trabalho. Esquecemos que dia é hoje, nos prendemos apenas no cheiro da manhã, do fio de sol furando a cortina da janela ou o barulho da chuva no telhado. Nas manhãs é só isso que importa. É saber o que exatamente o dia nos reserva.
Mas as manhãs são ótimas. Minhas maiores inspirações acontecem nas manhãs.
O melhor cigarro é o primeiro, assim logo depois que acorda.
O melhor trago de qualquer bebida alcoólica é o matinal, quando sua boca está virgem pela noite dormida, você sente o verdadeiro gosto do líquido, sem nenhuma outra coisa para confundir o paladar. O gosto que o criador quis passar adiante para os degustadores. O verdadeiro sabor.
E o sexo, o melhor é o matinal. Depois de uma boa noite de sono acordar ao lado de alguém que realmente vale à pena e dar bom dia com carícias e preliminares é o ápice diurno.
É impossível acordar com o pé esquerdo. Se todos fizessem sexo pela manhã não haveriam tantas brigas no trânsito, ninguém se incomodaria de pegar metrô lotado, de se amassar por um lugar que se possa segurar. Ninguém teria sono, o sexo tira o sono. É você acordar e saber que há um dia inteiro pela frente e que você pulou etapas.
Geralmente as pessoas acordam, trabalham, estudam, saem pra jantar e beber e depois fazem sexo. Você já acordou fazendo sexo, ou seja, o melhor do dia você já fez... O que vir depois é luxo, bônus, um plus.
O sexo de manhã é o mais perfeito porque é feito de improviso. É o mais realista, ali não tem produção, o cheiro é o verdadeiro, é primitivo, é amor e nada mais. Ninguém faz sexo de manhã com quem não ama. Pode até não saber que ama, mas se acordar ao lado de alguém e tiver libido para o sexo não é nada mais do que amor, o mais puro amor, o amor sem interesse, o amor carnal, sentimental, amor recíproco.
Não pensamos direito quando acordamos, não temos pudor, por isso é quando tomamos atitudes somente pelo instinto, atitudes tomadas pela alma, pelo tesão mesmo, sem vergonha, sem postura, sem faz-de-conta e isso é amor.
Por isso acho que as manhãs são especiais, não há nada melhor que se sentir tomado por tanto desejo que esquecemos do horário, esquecemos que vamos chegar atrasados no trabalho. Esquecemos que dia é hoje, nos prendemos apenas no cheiro da manhã, do fio de sol furando a cortina da janela ou o barulho da chuva no telhado. Nas manhãs é só isso que importa. É saber o que exatamente o dia nos reserva.
Bom dia.
Bento.
Bento.
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