-
Texto exibido na coluna Fala Bento 01/10/2010
Educação é uma coisa que se traz de casa.
Princípios e inteligência nós adquirimos com o tempo.
Veja o caso do metrô que parou nessa terça-feira (21), em nota da empresa responsável pela administração do metrô, a causa da paralisação foi nada mais que uma blusa de um passageiro presa na porta que fez com que o botão de emergência fosse acionado por um outro passageiro, assim paralisando o trem, e causando toda a confusão.
Parou um trem, para todos os outros, começa o atraso e as pessoas irritadas quebram os vagões, por raiva, por protesto, por burrice, por ignorância? Tirem suas conclusões.
Tenho uma cachorra que sempre que presa começa a arranhar e morder a porta, mas todos sabemos que cachorros são irracionais, por mais inteligentes que pareçam, não conseguem devido sua natureza ter opinião própria entre outras coisas que nós seres humanos “deveríamos” ter.
As pessoas que quebraram os vagões muito provavelmente sabem que se quebrarem nosso meio de transporte quem vai sofrer as consequências somos nós mesmos os usuários do metrô, e mesmo assim quebraram, logo, me levam a acreditar que, não pensaram, e quem não pensa é irracional, o que igualam todas essas pessoas aos animais que também não pensam, que são limitados...
Em pleno ano de eleição vejo pessoas no maior cartório eleitoral do país, tomarem atitudes dignas de Pitbulls no ringue e acredito que muitas dessas pessoas criticam fervorosamente toda noticia de rincha de cachorros, ou seja, além de não conseguirem juntar duas palavras uma na outra para construir uma frase, tipico de invertebrados, vejo vestígio de hipocrisia, que leva ao preconceito, ao racismo, entre outras coisas que não notamos nem nos macacos. Viu como burrice gera burrice, ignorância gera ignorância?
Essas pessoas que quebraram os vagões responsabilizaram a empresa administradora do metrô, responsabilizaram os outros usuários que queriam pegar o metrô para chegar até seus empregos por causa de um acidente, coisa que poderia acontecer hoje, amanhã e poderá acontecer de novo a qualquer momento, são essas pessoas que votarão no Tiririca para ser deputado federal, são essas pessoas que votarão no Netinho para senador de nosso estado, pois, quem quebra vagão de trem não demora muito, irá bater também em mulher, pois, violência é violência, não importa o que você agride.
São essas mesmas pessoas que decidirão o futuro de nosso país no dia 03 de outubro, e é com essa consciência que eu me pergunto: Pior que está, não pode ficar?
Bento.
-
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
LIBERDADE, ABRA AS ASAS SOBRE NÓS
-
Bento.
-
Eu estou saindo da minha prisão agora.
Não via a hora, recuperei meus objetos pessoais que havia deixado aqui há uns dois anos e alguma coisa.
Objetos que nem lembrava mais... Veja, eu nem lembrava que tinha isso! Está fora de moda já, melhor jogar fora.
Vou ligar para os amigos e contar a novidade, estou liberto! Em liberdade! Que perfeito.
As trancas do portão se abrindo, estou vendo a rua de novo. O guarda ao meu lado me diz para me cuidar, me deseja boa sorte: - Vai viver meu amigo, chega de sobreviver!
Eu agradeço com um aceno de cabeça.
Curioso é que eu estava preso, mas eu sou inocente! Tá, tudo bem, vocês devem ouvir isso de todos os que estiveram aqui, mas é a mais pura verdade. Me roubaram o coração, me roubaram o sentimento e quem foi preso fui eu. A ladra esteve livre por aí, aproveitando a vida, e quem ficou encarcerado fui eu, dentro de uma cela cheia de rancor, culpa, sentimentos perdidos. Preso!
Por mau comportamento estou aqui, livre. Claro que sem esse mau comportamento eu não sobreviveria, estaria pendurado pelo pescoço com a ajuda de uma corda feita com o lençol.
Típico de presídio, mas estou aqui, livre, leve e solto. Ufa!
Agora sim, vou aproveitar, pode ser que seja uma liberdade acompanhada, vamos ver no que dá!
Meus amigos vão me levar aos lugares novos que surgiram enquanto eu estava encarcerado, me sentindo novo num lugar antigo, uma criança num parque de diversões que ela não via há muito tempo, com alguns brinquedos novos, outros antigos. O fato é que estou me divertindo, novamente.
Sem as grades, sem hora marcada para dormir, sem as superlotações das celas, sem o uniforme, sem as sacolas de cigarros entregue por debaixo do ferro. Vou comprar meus próprios cigarros, vou fazer minha própria comida, e viver minha própria vida.
Não via a hora, recuperei meus objetos pessoais que havia deixado aqui há uns dois anos e alguma coisa.
Objetos que nem lembrava mais... Veja, eu nem lembrava que tinha isso! Está fora de moda já, melhor jogar fora.
Vou ligar para os amigos e contar a novidade, estou liberto! Em liberdade! Que perfeito.
As trancas do portão se abrindo, estou vendo a rua de novo. O guarda ao meu lado me diz para me cuidar, me deseja boa sorte: - Vai viver meu amigo, chega de sobreviver!
Eu agradeço com um aceno de cabeça.
Curioso é que eu estava preso, mas eu sou inocente! Tá, tudo bem, vocês devem ouvir isso de todos os que estiveram aqui, mas é a mais pura verdade. Me roubaram o coração, me roubaram o sentimento e quem foi preso fui eu. A ladra esteve livre por aí, aproveitando a vida, e quem ficou encarcerado fui eu, dentro de uma cela cheia de rancor, culpa, sentimentos perdidos. Preso!
Por mau comportamento estou aqui, livre. Claro que sem esse mau comportamento eu não sobreviveria, estaria pendurado pelo pescoço com a ajuda de uma corda feita com o lençol.
Típico de presídio, mas estou aqui, livre, leve e solto. Ufa!
Agora sim, vou aproveitar, pode ser que seja uma liberdade acompanhada, vamos ver no que dá!
Meus amigos vão me levar aos lugares novos que surgiram enquanto eu estava encarcerado, me sentindo novo num lugar antigo, uma criança num parque de diversões que ela não via há muito tempo, com alguns brinquedos novos, outros antigos. O fato é que estou me divertindo, novamente.
Sem as grades, sem hora marcada para dormir, sem as superlotações das celas, sem o uniforme, sem as sacolas de cigarros entregue por debaixo do ferro. Vou comprar meus próprios cigarros, vou fazer minha própria comida, e viver minha própria vida.
Bento.
-
Pequeno Conto de Quase 10 Anos Atrás
-
Marias.
Era uma vez uma garota que tinha dezesseis
Maria tinha o que quase toda garota tem
Cedo estudava, a tarde ela dormia
À noite ela saia com suas amigas
Onde morava é conhecido como periferia
Virava e mexia sua casa a policia invadia
Numa dessas noites Maria estava no samba
Reencontrou um conhecido dos tempos de criança
Tudo de boa Júlio era um cara legal
Ele investiu na Maria todo seu arsenal
Mas não sabia que com Júlio não teria futuro
Ele vivia do dinheiro da venda de bagulho
Sequestro, roubo a banco é o que ele fazia
Sem isso voltaria a trabalhar na oficina
Ficaram juntos mais ou menos um mês
Quando Maria teve sua primeira vez
Logo ficou sabendo que um bebê
Em seu pequeno útero iria crescer
Júlio assustado foi embora, largou Maria
Dizendo não assumiria, pois, já tinha uma família
Maria então foi largada de vez
Na rua seus pais botaram ela e o bebê
Por uma tia conseguiu moradia
Suas amigas nessa hora tornaram-se desconhecidas
Depois de nove meses o bebê em seus braços
Maria não sabia o que iria fazer pra criá-lo
Saiu na rua, porta em porta procurando emprego
Após um ano parada, entrava em desespero
Enquanto isso sua tia pressionada pelo marido
Disse que para sustentá-los estava muito difícil
Maria então resolveu deixar de lado o orgulho
Na esquina achou a chave pro seu futuro
Trabalhando a noite, se virando Maria
Chegava a se deitar com quatro caras num dia
Depois de um tempo alugou um quartinho
Dividindo o quintal com vários outros vizinhos
Maria até pensou em por pra adotar o menino
Só que o amor era grande, então aceitou o destino
Mais um dia de trabalho na esquina a tremer
Num frio insuportável precisava se vender
Então saem de um carro alguns caras armados
De estupidez, machismo, covardes estavam revoltados
Maria assustada correu, só pensava em seu bebê
O fim vocês já conhecem, mas até quando vai acontecer?
Bento.
-
Marias.
Era uma vez uma garota que tinha dezesseis
Maria tinha o que quase toda garota tem
Cedo estudava, a tarde ela dormia
À noite ela saia com suas amigas
Onde morava é conhecido como periferia
Virava e mexia sua casa a policia invadia
Numa dessas noites Maria estava no samba
Reencontrou um conhecido dos tempos de criança
Tudo de boa Júlio era um cara legal
Ele investiu na Maria todo seu arsenal
Mas não sabia que com Júlio não teria futuro
Ele vivia do dinheiro da venda de bagulho
Sequestro, roubo a banco é o que ele fazia
Sem isso voltaria a trabalhar na oficina
Ficaram juntos mais ou menos um mês
Quando Maria teve sua primeira vez
Logo ficou sabendo que um bebê
Em seu pequeno útero iria crescer
Júlio assustado foi embora, largou Maria
Dizendo não assumiria, pois, já tinha uma família
Maria então foi largada de vez
Na rua seus pais botaram ela e o bebê
Por uma tia conseguiu moradia
Suas amigas nessa hora tornaram-se desconhecidas
Depois de nove meses o bebê em seus braços
Maria não sabia o que iria fazer pra criá-lo
Saiu na rua, porta em porta procurando emprego
Após um ano parada, entrava em desespero
Enquanto isso sua tia pressionada pelo marido
Disse que para sustentá-los estava muito difícil
Maria então resolveu deixar de lado o orgulho
Na esquina achou a chave pro seu futuro
Trabalhando a noite, se virando Maria
Chegava a se deitar com quatro caras num dia
Depois de um tempo alugou um quartinho
Dividindo o quintal com vários outros vizinhos
Maria até pensou em por pra adotar o menino
Só que o amor era grande, então aceitou o destino
Mais um dia de trabalho na esquina a tremer
Num frio insuportável precisava se vender
Então saem de um carro alguns caras armados
De estupidez, machismo, covardes estavam revoltados
Maria assustada correu, só pensava em seu bebê
O fim vocês já conhecem, mas até quando vai acontecer?
Bento.
-
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
EU SOU EGOÍSTA
-
-
Notei que ultimamente estou falando por códigos, tentando esconder meus sentimentos, ou querendo que eles sejam interpretados.
Maquiando no meio de todas as linhas desses textos o que me traz a vida e a morte, para quê se esconder se é me mostrando que eu vejo realmente quem eu sou?!
O que realmente quero e desejo só sairá de trás das cortinas para estrear no palco da vida quando eu me libertar dessas máscaras. Eu não sou assim, por tanto resolvi voltar a aparecer.
Nesses dias postei nas redes sociais: Estou Liberto. E a resposta foi rápida! As perguntas sobre o que tinha acontecido comigo, se eu estava bem...
Eu não soube responder.
Que eu estava e estou liberto é fato.
Mas se estou bem ou não é outra história.
Me peguei pensando sobre a minha alforria, vou falar na “lata”, resolvi olhar fotos recentes do meu “ex amor” em sua page e me deparei com algo que me trouxe à tona tudo isso, vi uma foto dela beijando outro.
Minha reação foi...
Isso mesmo, nada.
Não senti nada, exatamente nada. Simplesmente ignorei. Cliquei para voltar a minha home e ver se tinha algum recado.
Mas é obvio que fiquei pensando nisso, na tal foto havia uma legenda: Amor.
Não sei se isso é bom ou é ruim, depois de tudo que passei acredito que a tal palavra pode ser uma maldição, talvez tenha exclamado em minha mente um Coitada, ou um Azar seu.
Depois me lembrei sobre uma conversa com minha irmã, casada, com um filho, uma vida estável, eu disse não precisar, e nem querer um amor neste momento. Afinal estou tão bem independente, com tantas coisas para fazer, tantos lugares para conhecer, e pessoas para testar que não me vejo com tempo nem disposição para doar minha atenção a alguém que um relacionamento necessita.
Mas o que mais me chamou a atenção foi mesmo o fato da minha reação, ou a falta dela, me fez perder tempo pensando nisso, me senti perdendo algo, não ela claro, isso eu perdi há muito tempo. O que eu perdi foi a saudade, a lamentação, o interesse, me encontrei sem ter pelo o que sofrer.
Pode parecer coisa de maluco, você pode estar se perguntando se eu gostava de sofrer, claro que não, porém, você se acostuma com o tempo, eu meio que me planejava já, acordo às oito, às nove eu tomo café e às dez eu sofro. Nesse fim de semana eu vou para o bar, cinema, sofrer e lembrar um pouco para variar. Quando me vi sem isso para fazer, sem isso para sentir me vi perdido. E Agora?
Como será daqui para frente?
Vou pensar em quê?
Vou sentir o quê?
Tirarei inspiração de onde?
O que eu quero dizer é que muito das coisas que eu fazia, como sair, encher a cara, “me jogar” em qualquer balada que aparecesse era simplesmente pelo fato de tentar esquecer o que eu teimava em lembrar.
Foi quando eu lembrei de lembrar de mim, pensei em viver à meu favor, tirar disso o que tem de melhor.
Viverei por mim, claro!
Como não pensei nisso antes? De tanto lembrar dela esqueci de mim.
Agora me tornei egoísta. E isso é ótimo.
Ao invés de amá-la vou me amar, vou me presentear, vou me dar atenção, deixar recados surpresas para eu mesmo. Vou ligar para mim no meio do dia só para saber se estou bem. Vou dizer que me amo. Vou me mandar flores.
Passearei comigo mesmo, me levarei ao shopping, vou me levar ao cinema e assistir aos filmes que eu quiser, vou fazer uma tatuagem com meu nome declarando e eternizando o amor que sinto por mim mesmo.
Vou me apresentar a minha mãe como o homem da minha vida, pediria minha mão em casamento ao meu pai se o tivesse. Farei cafuné em mim e vigiarei meu sono, só por prazer.
Me tornarei egoísta sim, com muito orgulho.
E alimentarei aquele sonho de ser feliz para sempre ao meu lado.
Bento.
-
Marcadores:
Amor,
Azar,
Cinema,
Código,
Filme,
Fotografia,
Irmã,
Mãe,
Máscara,
Pai,
Relacionamento,
Saudade,
Shopping,
Sofrer,
Tatuagem,
Tempo,
Texto
sábado, 25 de setembro de 2010
Encrencado, Mas Vivo!
-
Estou encrencado!
Me viciei na companhia de alguém que me faz lembrar de um outro alguém.
É como um alucinógeno que faz bem para a alma, mas faz um mal danado para o corpo.
Uma faca de dois gumes.
Duas sensações à flor da pele.
É aí que entra o show da vida, o famoso “Dois caminhos a seguir”, você fica se martirizando, tentando encontrar uma saída para esse enlace psicológico que te faz sentir-se vivo.
Só sabemos que estamos vivos quando surgem as duvidas, coisas da vida.
Indecisões contraditórias, entre outras coisas, perde muito tempo pensando nisso e não chega à conclusão nenhuma, na verdade quem vai decidir por você é o destino, comigo vai ser assim também, pode chamar de tempo se quiser. Tudo vai depender de onde as coisas vão me levar, se as lembranças vão permanecer, se a companhia continuará tão agradável, se continuaremos a dar tantas risadas juntos... Enfim.
Darei noticias.
Bento.
-
Estou encrencado!
Me viciei na companhia de alguém que me faz lembrar de um outro alguém.
É como um alucinógeno que faz bem para a alma, mas faz um mal danado para o corpo.
Uma faca de dois gumes.
Duas sensações à flor da pele.
É aí que entra o show da vida, o famoso “Dois caminhos a seguir”, você fica se martirizando, tentando encontrar uma saída para esse enlace psicológico que te faz sentir-se vivo.
Só sabemos que estamos vivos quando surgem as duvidas, coisas da vida.
Indecisões contraditórias, entre outras coisas, perde muito tempo pensando nisso e não chega à conclusão nenhuma, na verdade quem vai decidir por você é o destino, comigo vai ser assim também, pode chamar de tempo se quiser. Tudo vai depender de onde as coisas vão me levar, se as lembranças vão permanecer, se a companhia continuará tão agradável, se continuaremos a dar tantas risadas juntos... Enfim.
Darei noticias.
Bento.
-
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Qasual.
-
A Banda Qasual é uma banda de pessoas extravagantes.
Como um livro que não se julga pela capa, não são as aparências que nos fazem notáveis,
mas sim a essência de nossas massas cinzentas à destilar absurdos
impensáveis que deveriam estar sendo pensados pela grande maioria,
extravagância de pensamentos, com isso tornamos uma simples
palavra qualquer, uma simples nota qualquer em uma história ou
melodia capaz de fazer identificar-te as custas de nossa e sua
criatividade.
Tudo isso interpretado com muita atitude não pela imagem, mas sim pelo prazer que temos de sermos ouvidos.
E este livro está sendo aberto novamente, com algumas páginas reescritas é bem
verdade, mas em breve estará em algum palco perto de você. Aguarde...
Autores: Rogério Garcia, Negão, Fernando Teta e Bento Qasual.
Bento.
-
A Banda Qasual é uma banda de pessoas extravagantes.
Como um livro que não se julga pela capa, não são as aparências que nos fazem notáveis,
mas sim a essência de nossas massas cinzentas à destilar absurdos
impensáveis que deveriam estar sendo pensados pela grande maioria,
extravagância de pensamentos, com isso tornamos uma simples
palavra qualquer, uma simples nota qualquer em uma história ou
melodia capaz de fazer identificar-te as custas de nossa e sua
criatividade.
Tudo isso interpretado com muita atitude não pela imagem, mas sim pelo prazer que temos de sermos ouvidos.
E este livro está sendo aberto novamente, com algumas páginas reescritas é bem
verdade, mas em breve estará em algum palco perto de você. Aguarde...
Autores: Rogério Garcia, Negão, Fernando Teta e Bento Qasual.
Bento.
-
Que inveja da Venezuela.
-
Veja, nós brasileiros em plena eleição para presidente do Brasil, somos obrigados a nos deparar com a pieguice, discussões sem sentido, promessas mirabolantes, baixarias, acusações, calunias, corrupção.
Sem falar nos elegíveis que roubam vasos nos cemitérios, nos palhaços, nos espancadores de mulheres, nos ladrões...
Mas vou falar aqui sobre a beleza de nossos candidatos, já que como diz o nosso futuro deputado (Trágico), “pior que está não fica”, que tal convidar Mara Corina Machado para disputar nossos votos com todos esses candidatos citados acima?
Mara Corina esta concorrendo a uma vaga na assembleia dos deputados na Venezuela, sua plataforma, entre outras coisas, baseia-se em se opor ao “Imperador Comunista” Hugo Chávez, que se mantem no poder há muito tempo no país.
Claro que neste caso, beleza conta e muito, e convenhamos eu trocaria uma Dilma, uma Marina e um Serra por uma Mara. Pense nos outdoors espalhados pelas ruas, ao invés dos rostos desprovidos de qualquer charme dos candidatos brasileiros teríamos o rosto de Mara, linda, confiante, seria um book, seria como uma propaganda de shampoo, até as ruas ficariam mais belas.
Na falta de opção para entregar meu voto, eu lanço aqui uma campanha. Mara Corina Machado para presidenta do Brasil. Meu voto já é dela. Boa Sorte Mara.
Bento.
-
Veja, nós brasileiros em plena eleição para presidente do Brasil, somos obrigados a nos deparar com a pieguice, discussões sem sentido, promessas mirabolantes, baixarias, acusações, calunias, corrupção.
Sem falar nos elegíveis que roubam vasos nos cemitérios, nos palhaços, nos espancadores de mulheres, nos ladrões...
Mas vou falar aqui sobre a beleza de nossos candidatos, já que como diz o nosso futuro deputado (Trágico), “pior que está não fica”, que tal convidar Mara Corina Machado para disputar nossos votos com todos esses candidatos citados acima?
Mara Corina esta concorrendo a uma vaga na assembleia dos deputados na Venezuela, sua plataforma, entre outras coisas, baseia-se em se opor ao “Imperador Comunista” Hugo Chávez, que se mantem no poder há muito tempo no país.
Claro que neste caso, beleza conta e muito, e convenhamos eu trocaria uma Dilma, uma Marina e um Serra por uma Mara. Pense nos outdoors espalhados pelas ruas, ao invés dos rostos desprovidos de qualquer charme dos candidatos brasileiros teríamos o rosto de Mara, linda, confiante, seria um book, seria como uma propaganda de shampoo, até as ruas ficariam mais belas.
Na falta de opção para entregar meu voto, eu lanço aqui uma campanha. Mara Corina Machado para presidenta do Brasil. Meu voto já é dela. Boa Sorte Mara.
Bento.
-
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Prazer, Bento!
-
Eu nasci Rodrigo, a maior parte do tempo fui Rodrigo.
Na época que era Rodrigo as coisas eram um pouco diferentes, lembro-me de uma história que minha mãe conta que quando muito novo, ainda na escola, deveria ter uns cinco anos no máximo ela foi chamada pela professora cheia de preocupação com minha personalidade. Minha mãe foi avisada que nos exercícios escolares, aqueles desenhos de paisagem entre outras coisas, os meus eram “diferentes”. Todo e qualquer desenho meu era pintado de preto. Tudo era preto, árvores pretas, nuvens pretas, até o sol era preto. A professora sugeriu que minha mãe me levasse até um psicólogo, eu lembro dos desenhos, do psicólogo não. Mas não houve nada demais, depois meus desenhos foram tomando cores, tomaram traços melhores, houve um tempo que fui até elogiado e encorajado a buscar isso como carreira, mas eu mesmo vi que não era tão bom assim.
Mais tarde minha mãe foi encorajada a me levar ao psicólogo por outro motivo, coisas ilícitas, nada muito grave na minha opinião, na da minha mãe era bem grave.
Resumindo, cheguei na sala da psicóloga, algo parecido com meu quarto, só que sem a cama, duas poltronas, muitos livros, ela em minha frente me pergunta: - Qual é o seu problema? Nossa! Que incrível, agora eu sei porque eles são pagos para isso, me perguntaram isso duas ou três vezes no máximo em toda minha vida. E eu respondo: - Problema nenhum, graças a Deus. Claro que eu não irei contar meus problemas para qualquer pessoa, mas só o fato de perguntarem já faz um bem danado. Eu só andei fumando coisas que não eram para ser fumadas, mas tá tranquilo! Eu saí da sala e minha mãe entrou. Ficou lá uma hora inteira, então na verdade quem foi ao psicólogo foi minha mãe e não eu.
Ainda como Rodrigo sempre conheci muitas pessoas e elas me conheciam também, o problema é que eu nem sempre me dava bem com essas pessoas, sempre preferi perder o amigo do que a piada.
Nunca deixei um defeito passar despercebido, e isso incomodava as pessoas. Já disse aqui que sempre fui o pentelho da sala de aula, isso só piorou quando percebi que as pessoas me seguiam por isso e tentavam fazer igual, isso me fez perder pontos com os professores. Eu era um mal exemplo a ser seguido.
O fato é que sempre tive poucos amigos, hoje um pouco mais velho eu penso que posso ter a doença da bipolaridade, talvez seja o caso de eu ir a um psicólogo. Porém vocês viram que num tive boas experiências com esses profissionais.
Digo isso porque às vezes quero tanto uma coisa, e luto até minhas últimas forças para consegui-la e quando consigo vejo que não queria tanto assim. Hoje me verá alegre à ponto de contagiar-se, amanhã eu estarei mal humorado sem querer falar com ninguém e se possível não sair de casa. Coisa de doido. Ou será que todos são assim?
Mais tarde eu percebi que eu me incomodava com coisas que pessoas da minha idade nem sabia que existiam, como a existência, por que estou aqui, para onde eu vou? essas coisas... de doido.
Depois comecei a me informar sobre politica e me lembro de inúmeros debates com professores na sala de aula, foi quando deixei de ser o “Aluno Rebelde” e me tornei o “Aluno Revolucionário”.
Os professores continuaram à não gostar da minha presença. Mas eles só foram declarar ódio por mim quando me tornei o “Aluno Bêbado”, uma fase ruim, e eu merecia o rótulo.
Já adianto que não tem nada haver com numerologia, só passei a me apresentar pelo meu sobrenome pelo fato de que em todo lugar já há um Rodrigo, são muitos Rodrigos por aí, e cansei de ser enganado por aqueles gritos na rua. Ô Rodrigo! E quando olhava era acompanhado de mais meia dúzia de Rodrigos, Bento é mais difícil. Há poucos Bentos por aí.
Mudei de nome, não de personalidade, talvez eu ainda precise de um psicólogo, talvez...
Ainda me acho meio bipolar, ainda penso em coisas que pessoas da minha idade não pensam, mesmo que agora um pouco mais velho. A morte por exemplo, não é nenhuma doença pensar na morte e se acompanham o que eu escrevo verá que tenho falado muito sobre isso, mas vejo a morte como algo real, inevitável, e imprescindível para se viver bem.
Quando se dá conta que você pode morrer a qualquer momento, você vive melhor, não perde tempo com coisas sem valor como o que as pessoas vão achar de você, se gostam ou não do que você faz, você faz e pronto se agradar bem, se não, fazer o que?! Porém quando me dei conta da morte passei a ler mais e mais, adoro ler, e percebi que tenho milhões de coisas para ler e absorver, e mesmo assim quando partir dessa para melhor haverá outras milhões de coisas que deixarei de ler. Quantos livros ótimos não terei tempo de conhecer? Isso acontece com pessoas também, me tornei uma pessoa melhor quando comecei a tratar todas as pessoas por igual. Perceber que o fato das pessoas serem diferentes de mim não quer dizer que elas sejam melhores ou piores, só diferentes. Isso não quer dizer que sou amigo de todos, continuo contando meus amigos de verdade nos dedos de uma só mão e sobra dedo, mas respeito todas as opiniões e particularidades. Já disse que ser igual é um saco, não é?! Pois é, prefiro as pessoas diferentes, são tão mais capazes de me entreter, tornam meus dias tão mais adoráveis e suportáveis, então se meus dias acabarem amanhã quero que saibam que levarei comigo apenas aqueles que de alguma forma me surpreenderam.
Mas fica a pergunta, então qual é o seu problema?
Bento.
-
Eu nasci Rodrigo, a maior parte do tempo fui Rodrigo.
Na época que era Rodrigo as coisas eram um pouco diferentes, lembro-me de uma história que minha mãe conta que quando muito novo, ainda na escola, deveria ter uns cinco anos no máximo ela foi chamada pela professora cheia de preocupação com minha personalidade. Minha mãe foi avisada que nos exercícios escolares, aqueles desenhos de paisagem entre outras coisas, os meus eram “diferentes”. Todo e qualquer desenho meu era pintado de preto. Tudo era preto, árvores pretas, nuvens pretas, até o sol era preto. A professora sugeriu que minha mãe me levasse até um psicólogo, eu lembro dos desenhos, do psicólogo não. Mas não houve nada demais, depois meus desenhos foram tomando cores, tomaram traços melhores, houve um tempo que fui até elogiado e encorajado a buscar isso como carreira, mas eu mesmo vi que não era tão bom assim.
Mais tarde minha mãe foi encorajada a me levar ao psicólogo por outro motivo, coisas ilícitas, nada muito grave na minha opinião, na da minha mãe era bem grave.
Resumindo, cheguei na sala da psicóloga, algo parecido com meu quarto, só que sem a cama, duas poltronas, muitos livros, ela em minha frente me pergunta: - Qual é o seu problema? Nossa! Que incrível, agora eu sei porque eles são pagos para isso, me perguntaram isso duas ou três vezes no máximo em toda minha vida. E eu respondo: - Problema nenhum, graças a Deus. Claro que eu não irei contar meus problemas para qualquer pessoa, mas só o fato de perguntarem já faz um bem danado. Eu só andei fumando coisas que não eram para ser fumadas, mas tá tranquilo! Eu saí da sala e minha mãe entrou. Ficou lá uma hora inteira, então na verdade quem foi ao psicólogo foi minha mãe e não eu.
Ainda como Rodrigo sempre conheci muitas pessoas e elas me conheciam também, o problema é que eu nem sempre me dava bem com essas pessoas, sempre preferi perder o amigo do que a piada.
Nunca deixei um defeito passar despercebido, e isso incomodava as pessoas. Já disse aqui que sempre fui o pentelho da sala de aula, isso só piorou quando percebi que as pessoas me seguiam por isso e tentavam fazer igual, isso me fez perder pontos com os professores. Eu era um mal exemplo a ser seguido.
O fato é que sempre tive poucos amigos, hoje um pouco mais velho eu penso que posso ter a doença da bipolaridade, talvez seja o caso de eu ir a um psicólogo. Porém vocês viram que num tive boas experiências com esses profissionais.
Digo isso porque às vezes quero tanto uma coisa, e luto até minhas últimas forças para consegui-la e quando consigo vejo que não queria tanto assim. Hoje me verá alegre à ponto de contagiar-se, amanhã eu estarei mal humorado sem querer falar com ninguém e se possível não sair de casa. Coisa de doido. Ou será que todos são assim?
Mais tarde eu percebi que eu me incomodava com coisas que pessoas da minha idade nem sabia que existiam, como a existência, por que estou aqui, para onde eu vou? essas coisas... de doido.
Depois comecei a me informar sobre politica e me lembro de inúmeros debates com professores na sala de aula, foi quando deixei de ser o “Aluno Rebelde” e me tornei o “Aluno Revolucionário”.
Os professores continuaram à não gostar da minha presença. Mas eles só foram declarar ódio por mim quando me tornei o “Aluno Bêbado”, uma fase ruim, e eu merecia o rótulo.
Já adianto que não tem nada haver com numerologia, só passei a me apresentar pelo meu sobrenome pelo fato de que em todo lugar já há um Rodrigo, são muitos Rodrigos por aí, e cansei de ser enganado por aqueles gritos na rua. Ô Rodrigo! E quando olhava era acompanhado de mais meia dúzia de Rodrigos, Bento é mais difícil. Há poucos Bentos por aí.
Mudei de nome, não de personalidade, talvez eu ainda precise de um psicólogo, talvez...
Ainda me acho meio bipolar, ainda penso em coisas que pessoas da minha idade não pensam, mesmo que agora um pouco mais velho. A morte por exemplo, não é nenhuma doença pensar na morte e se acompanham o que eu escrevo verá que tenho falado muito sobre isso, mas vejo a morte como algo real, inevitável, e imprescindível para se viver bem.
Quando se dá conta que você pode morrer a qualquer momento, você vive melhor, não perde tempo com coisas sem valor como o que as pessoas vão achar de você, se gostam ou não do que você faz, você faz e pronto se agradar bem, se não, fazer o que?! Porém quando me dei conta da morte passei a ler mais e mais, adoro ler, e percebi que tenho milhões de coisas para ler e absorver, e mesmo assim quando partir dessa para melhor haverá outras milhões de coisas que deixarei de ler. Quantos livros ótimos não terei tempo de conhecer? Isso acontece com pessoas também, me tornei uma pessoa melhor quando comecei a tratar todas as pessoas por igual. Perceber que o fato das pessoas serem diferentes de mim não quer dizer que elas sejam melhores ou piores, só diferentes. Isso não quer dizer que sou amigo de todos, continuo contando meus amigos de verdade nos dedos de uma só mão e sobra dedo, mas respeito todas as opiniões e particularidades. Já disse que ser igual é um saco, não é?! Pois é, prefiro as pessoas diferentes, são tão mais capazes de me entreter, tornam meus dias tão mais adoráveis e suportáveis, então se meus dias acabarem amanhã quero que saibam que levarei comigo apenas aqueles que de alguma forma me surpreenderam.
Mas fica a pergunta, então qual é o seu problema?
Bento.
-
domingo, 19 de setembro de 2010
Sr. Destino.
-
Eu costumo dar muito crédito ao meu destino.
Não sou nenhum religioso, mas acredito nele.
Definitivamente sei que meu destino não gosta de mim, é uma opinião minha, e eu convivo com ele há muito tempo, tenho propriedade para falar.
Ele brinca comigo como uma criança brinca com sua caixa de areia, com seus brinquedos favoritos.
Sabe aquela sensação estranha que vem de repente, como uma voz falando algo para você, mas você não ouve completamente, você tem que interpretá-la.
Você esta andando, tem que virar a direita, sempre vira a direita, sabe que o certo é virar a direita, mas simplesmente algo lhe diz para virar a esquerda e você vira.
E algo de diferente te acontece. Bom ou ruim, você encontra uma pessoa que não via há anos, ou avista uma placa que te faz refletir, enfim, muitas das vezes você nem se dá conta que algo aconteceu, mas aconteceu. Você de repente se lembra que precisa comprar cigarros, ou acha uma moeda no chão.
Eu tento seguir essa voz, geralmente é algo ruim, como disse meu destino é um fanfarrão, mas às vezes é ruim só no começo, me pego pensando sobre o assunto e chego a conclusão que não foi de todo ruim, ou foi até bom.
Sempre tento ver o lado bom das coisas, bom ou ruim, sempre coloco na balança toda reação, toda ação, toda imagem ao meu redor.
Pensando assim faço sempre o que me dá vontade, o que vir depois é lucro. Bom ou ruim.
Eu iria publicar esse texto amanhã ou depois, mas algo me disse para publicar hoje.
Atenção, pode ser o seu destino falando comigo.
Bento.
-
Eu costumo dar muito crédito ao meu destino.
Não sou nenhum religioso, mas acredito nele.
Definitivamente sei que meu destino não gosta de mim, é uma opinião minha, e eu convivo com ele há muito tempo, tenho propriedade para falar.
Ele brinca comigo como uma criança brinca com sua caixa de areia, com seus brinquedos favoritos.
Sabe aquela sensação estranha que vem de repente, como uma voz falando algo para você, mas você não ouve completamente, você tem que interpretá-la.
Você esta andando, tem que virar a direita, sempre vira a direita, sabe que o certo é virar a direita, mas simplesmente algo lhe diz para virar a esquerda e você vira.
E algo de diferente te acontece. Bom ou ruim, você encontra uma pessoa que não via há anos, ou avista uma placa que te faz refletir, enfim, muitas das vezes você nem se dá conta que algo aconteceu, mas aconteceu. Você de repente se lembra que precisa comprar cigarros, ou acha uma moeda no chão.
Eu tento seguir essa voz, geralmente é algo ruim, como disse meu destino é um fanfarrão, mas às vezes é ruim só no começo, me pego pensando sobre o assunto e chego a conclusão que não foi de todo ruim, ou foi até bom.
Sempre tento ver o lado bom das coisas, bom ou ruim, sempre coloco na balança toda reação, toda ação, toda imagem ao meu redor.
Pensando assim faço sempre o que me dá vontade, o que vir depois é lucro. Bom ou ruim.
Eu iria publicar esse texto amanhã ou depois, mas algo me disse para publicar hoje.
Atenção, pode ser o seu destino falando comigo.
Bento.
-
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
A PORTA
-
Texto exibido na coluna Fala Bento! na Worknet 17/09/2010
Texto exibido na coluna Fala Bento! na Worknet 17/09/2010
O diário dos adolescentes, antes da internet.
Antes de sites de relacionamentos, antes das mensagens instantâneas, antes dos blogs, e vlogs, a porta do banheiro era o meio de comunicação juvenil.
Era a revista de fofoca, a imprensa marrom das escolas.
Media-se o grau de popularidade das pessoas pela quantidade de vezes que seu nome aparecia em tais portas.
O próprio confessionário público, mas sem o padre, sem as Aves Maria, os Pais Nossos.
Era também a lista telefônica, páginas amarelas que não eram amarelas, quem nunca encontrou telefones alheios nas portas do banheiro?
As portas são também os outdoors com publicidades e anúncios sobre serviços homossexuais como “Faço gostoso”, “Fulano bem dotado”, é o marketing pessoal gratuito.
A Porta é o desabafo, o cigarro do não fumante, é a terapia, algumas pessoas não são ofendidas cara a cara, olho no olho, mas de repente se depara com seu nome na porta acompanhado de alguma grosseria. É o ódio disfarçado, o ódio literário. A Porta desperta o crítico que há em nós, ela é a testemunha de todos os nossos males e defeitos, e qualidades também, há coisas em nós que só as portas veem.
Há pessoas que tem mais intimidade com a porta do que em casa com sua família ou amigos.
O curioso é que algumas pessoas saem do armário pela porta do banheiro. Confuso, não?!
Mas vejo tudo isso e enxergo uma semelhança muito grande entre pessoas e a porta.
Repare que toda porta pelo lado de fora é límpida, sóbria, ereta, sem defeitos aparentes, mas pelo lado de dentro são cheias de defeitos, fofocas, segredos, libido, vontades proibidas.
Entendeu a semelhança? É um ser humano como qualquer outro, só lhe falta a fada para lhe dar vida como fez com o Pinóquio. Podem lhe dar uma identidade, e começar a julgar a roupa que ela usa.
Ah mas se as portas falassem... Mas elas falam, então cuidado! O próximo segredo a estar atrás da porta pode ser o seu.
Bento.
-
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Tristeza, por favor vá embora... Mas volte.
-
Vejo as pessoas buscando a felicidade eterna.
Isso de fato seria tedioso.
Imagine um mundo perfeito, sem crises de ciúmes, sem estresse no trânsito, sem estresse no trabalho, sem ter que escolher entre uma coisa ou outra, poder ter tudo.
Relacionamentos perfeitos, trabalhos perfeitos, tudo perfeito.
Uma vez li algo do Paulo Coelho que era mais ou menos assim: Um homem morre, e se depara com outro homem vestido totalmente de branco, o de branco oferece ao outro o que ele quiser, claro que ele pede mulheres, bebidas, festas, ou seja, só coisas agradáveis.
Depois de muito tempo fazendo só isso ele fica entediado e pede ao homem de branco um trabalho.
O homem de branco diz não ter trabalho nenhum naquele lugar, então ele pergunta o que irá fazer no céu para passar o tempo? E o Homem de branco responde:- Quem disse que isso aqui é o céu?!
A tristeza é tão fundamental quanto a felicidade, você só dá valor ao que é bom depois de provar o que é ruim. Se você nunca souber o que é sofrimento, jamais saberá o que é felicidade.
É por isso que insisto na ideia de que bom é ser imperfeito, só os imperfeitos erram, e errar é o melhor caminho para sofrer, eu não sou nenhum sadomasoquista não gosto de sofrer, nem erro por querer, mas tenho consciência de que vou errar e com os erros virá o sofrimento e a tristeza e que isso me fará buscar a felicidade, e que quando alcançá-la darei muito mais valor a ela do que aqueles que nunca sofreram. Portanto eu busco as “Segundas Chances”, eu quero é ter uma segunda chance para poder corrigir os meus erros. E então acertar.
Bento.
-
Vejo as pessoas buscando a felicidade eterna.
Isso de fato seria tedioso.
Imagine um mundo perfeito, sem crises de ciúmes, sem estresse no trânsito, sem estresse no trabalho, sem ter que escolher entre uma coisa ou outra, poder ter tudo.
Relacionamentos perfeitos, trabalhos perfeitos, tudo perfeito.
Uma vez li algo do Paulo Coelho que era mais ou menos assim: Um homem morre, e se depara com outro homem vestido totalmente de branco, o de branco oferece ao outro o que ele quiser, claro que ele pede mulheres, bebidas, festas, ou seja, só coisas agradáveis.
Depois de muito tempo fazendo só isso ele fica entediado e pede ao homem de branco um trabalho.
O homem de branco diz não ter trabalho nenhum naquele lugar, então ele pergunta o que irá fazer no céu para passar o tempo? E o Homem de branco responde:- Quem disse que isso aqui é o céu?!
A tristeza é tão fundamental quanto a felicidade, você só dá valor ao que é bom depois de provar o que é ruim. Se você nunca souber o que é sofrimento, jamais saberá o que é felicidade.
É por isso que insisto na ideia de que bom é ser imperfeito, só os imperfeitos erram, e errar é o melhor caminho para sofrer, eu não sou nenhum sadomasoquista não gosto de sofrer, nem erro por querer, mas tenho consciência de que vou errar e com os erros virá o sofrimento e a tristeza e que isso me fará buscar a felicidade, e que quando alcançá-la darei muito mais valor a ela do que aqueles que nunca sofreram. Portanto eu busco as “Segundas Chances”, eu quero é ter uma segunda chance para poder corrigir os meus erros. E então acertar.
Bento.
-
terça-feira, 14 de setembro de 2010
SAMBA-CANÇÃO
-
Bento.
-
Sempre usei cuecas boxer.
Por moda ou estética.
Mas na semana passada fui às compras e mudei.
Comprei cuecas samba-canção.
Como pude viver tanto tempo sem elas?
Cuecas samba-canção são a emancipação de qualquer homem,
agora sei por que até algumas mulheres as usam.
Tive uma namorada que usava cuecas samba-canção para dormir,
dizia que eram mais confortáveis, nunca dei muito crédito. Porém agora que
experimentei concordo plenamente.
Sensação de liberdade, a calça jeans já não me proporciona
tanto atrito quanto antes.
E agora é muito mais aceitável andar de cueca pela casa, na
hora do sexo é muito mais divertido ter uma samba-canção debaixo da calça,
afinal, ela permite medir o grau de intensidade, o grau de feminilidade da
mulher. O que eu quero dizer é que a samba-canção já entrega o quanto você quer
fazer sexo, o tamanho da sua vontade.
Homens de samba-canção são mais honestos.
Aprendi a ser honesto com essas cuecas.
As cuecas boxer teimavam em subir pelas pernas, a
samba-canção não vê a hora de descer.
E voltando a falar sobre a liberdade do órgão sexual masculino,
o livre arbítrio. Todo pênis tem mais personalidade quando dentro de uma
samba-canção. Livre como um pássaro, só não canta por falta do bico. Só não voa
por falta das asas, mas é um legitimo Pegasus a apontar para onde bem entender.
Os dias de calor não mais me incomodarão como antes, suarei menos, perderei
menos líquido. A samba-canção me tornou mais cúmplice de meu pênis, mais
próximo nessa relação entre dominador e o dominado, em quem é dono de quem. O
que me faz ter a sensação de que estou sem cueca, mas com higiene.
Veja que a samba-canção é a mais humilde das cuecas, ela
passa despercebida, sem orgulho. Ela não quer ser notada, faz o seu trabalho
sem pedir nada em troca, nem atenção.
Se as pessoas fossem como as sambas-canção...
Bento.
-
domingo, 12 de setembro de 2010
ODEIO BANCO DE RESERVAS!
-
Ultimamente estão me querendo para banco de reservas, um reserva de luxo.
Mas não me dou bem com isso, primeiro porque abomino traição, segundo que as leis da selva de pedra dizem para não mexer com mulher dos outros, terceiro que sou adepto ao lema "Não faça com os outros o quê não quer que façam com você".
Ser amante é não poder ter ciúmes, é desvencilhar-se dele à qualquer suspeita da chegada do sentimento.
Ser amante é não ter direito de cobrar nada, muito menos atenção, pois, ela terá que ser dividida entre você e outra pessoa.
Ser amante é não ter controle da situação, afinal qualquer telefonema pode acabar com seu melhor momento.
Ser amante é ter palavras interrompidas pelo tempo miserável.
Ser amante é mendigagem, é viver de restos, esmolas.
O amante é o pedinte do amor, é ficar ao farol implorando por um sentimento entre uma janela de carro e outra. Implorando por atenção, por afeto, cumplicidade, por cinema com pipoca e refrigerante.
Ser amante é estar no banco de reservas eternamente. Nunca entrará em campo, ou quando entrar será apenas por alguns minutos, e terá que ter um rendimento dez vezes superior ao titular o que nos leva a ser pressionado, e a pressionarmos a nós mesmos.
O amante nunca tem o nome gritado pela torcida.
O que eu tenho a dizer é... Não obrigado!
Bento.
-
sábado, 11 de setembro de 2010
Covarde! Ainda bem! (Sem Saida)
-
Eu já pensei em suicídio!
Não me envergonho disso, talvez minha vaidade seja tão grande que a idéia de ter o controle total da minha vida e morte é no mínimo tentador.
Mas eu não acredito que quando pensava em tirar minha própria vida era por vaidade e sim pela falta dela, é bem confuso, mas confusão é o que não falta num momento como este.
Quando os problemas são tantos que você não vê saída, não tem perspectiva de melhora, as coisas literalmente estão na merda, o fundo do poço é algo invejável nessa hora, porque você está mais fundo ainda, as coisas te levam cada vez mais para o buraco, vocês devem saber que desgraça nunca vem sozinha. As dividas te afogam os relacionamentos não te agradam, ou pior, a falta de relacionamentos te consome, o álcool não te traz mais barato nenhum, você vive no barato vinte quatro horas por dia e isso se torna normal para você. Sem saída.
É tudo escuro, é tudo um saco, você não sorri mais, o tédio se alojou em sua pele como cheiro de peixe nas mãos, tudo que você achava graça se perde no tempo, você não quer mais fazer aquilo.
Você não quer acordar, você não quer trabalhar, não quer respirar, não canta mais, não assovia, não come, toda comida parece ter o mesmo gosto. Você não sai na rua com medo das pessoas te reconhecerem como um suicida, apontando o dedo para você e julgando... “Olha lá o suicida ó, xiii esse já era”. Você não conversa mais, pois, tudo que sai de sua boca é lamentação, e você não quer levar ninguém para o buraco com você, toda palavra que dirigem à você para apoiá-lo te derrubam mais ainda, você sente pena de si mesmo. Pena de você mesmo. E é aí que o problema começa.
Sua autopiedade fala alto, muito alto, ela grita histérica na sua cabeça que já esta explodindo, e cabeça explodindo te leva a ter idéias, cabeça explodindo junto com desespero te leva a pensar em comprar uma arma. A sua autopiedade te leva a pensar em acabar com seu próprio sofrimento, assim, como uma eutanásia. Um autoaborto sem útero, sem cordão umbilical.
Você se sente um lixo, a raspa do tacho, um verme, pior, uma lesma rastejante, você está ultrapassado, sem saída, sem entrada, sem chão, sem teto, é a discórdia em pessoa, você não pensa em tirar sua vida só pela sua infelicidade, você pensa em morrer para parar de atrapalhar as pessoas que estão em sua volta, veja como você perdeu grande parte do seu egoísmo, ninguém está pensando em você, nem Deus, nem o diabo, mas você está pensando em todos.
Todas as musicas que tocam nas rádios ajudam a piorar ainda mais sua situação, todas elas falam de amor e tristeza e isso é a ultima coisa em que quer pensar. Desliga o radio e liga a televisão e esta passando Gost- do outro lado da vida. Com isso você já teve a certeza que o melhor a fazer é morrer mesmo, mas uma arma faz muito barulho, quem sabe o gás da cozinha?! Se você ingeri-lo em grande quantidade será rápido e indolor, e ainda não faz sujeira, porém o perigo da explosão te leva a desistir.
Pensa então em pílulas, várias pílulas vão dar um jeito nisso, mas chega à conclusão que pode falhar, é um plano falho, e se falhar você vai ser julgado mais ainda num leito de hospital, pois, as pessoas terão dó e você não quer que tenham dó. Com isso fará as pessoas ao seu lado sofrerem mais. Pronto desiste das pílulas. Não é uma boa idéia, pensa em outras coisas. Sem saída.
Só que aquela voz na sua cabeça não desiste de te incentivar, “vamos lá você consegue”. Como um sussurro, “você não está sozinho nessa”. É sua única companhia e você pensa em fazer, pois sua única companhia está te ajudando.
Outra idéia. Veneno, para rato, para barata, qualquer coisa. “Vamos lá!”.
Veneno é muito clichê, quer morrer em grande estilo, afinal, quer que as pessoas te notem, é isso que está faltando, certo?! Atenção, veneno não é boa idéia. Levando isso em consideração pensa em pular de um prédio, de uma ponte, pular no trilho do trem ou do metrô, isso sim iria chamar atenção.
Quem nunca chegou na beira do trilho, olhou para baixo e pensou, por que não? Fica cronometrando o tempo, como um físico e pensa no melhor momento para que não dê tempo do trem parar e não terminar o serviço. Sem saída.
Pronto, achou a saída perfeita, a morte já esta ao seu lado, preparando sua viagem, aquela voz já está eufórica na sua cabeça e é quando você vê que não tem coragem para isso. É um covarde, literalmente um cuzão. Não tem o controle de sua vida, quanto mais de sua morte. Agora sim pode dizer que está no buraco mais fundo, pois, o que estava te dando forças para continuar, a única coisa que você tinha era o “Plano Mortal”, mas acabou, tiraram-lhe até isso. Perdeu tanto tempo bolando um plano que agora o mundo completou seu ciclo, a tempestade passou, o sol esta saindo de trás das nuvens, os pássaros já acordaram e começaram a cantar, e você começa acompanhar seu canto assoviando. Opa, as coisas estão melhorando, aquelas dores no corpo, na cabeça, se foram, a voz agora ficou muda. Uma garota te sorri ao passar por você e você devolve o sorriso, começou uma amizade.
Aquele amigo de infância te liga e convida-o para uma festa dizendo:-Se você não vier eu vou te buscar à força. Veja, esta se sentindo querido de novo. Mais um raio de sol ultrapassou sua janela.
Você ganha um bônus no trabalho, um dinheiro que não estava esperando, compras, roupas novas, um presente para si mesmo sempre ajuda. Já esta contando piadas e fazendo graça com seus defeitos, viu?! Melhorou. Olha a saída lá, esta vendo? Ali ó, é só seguir em frente, vire a direita naquele poste, está vendo aquela menina linda parada olhando o relógio? Ela está te esperando, lembra que marcou um cinema? Vai lá, corre que está atrasado, você não quer deixá-la esperando por muito tempo, não é?! Boa sorte, aproveite bastante, afinal, o mundo está sempre girando.
Cuide-se bem.
Bento.
“Vou te encontrar
Vestida de cetim
Mas em qualquer lugar
Espera só por mim
E no teu beijo provar um gosto estranho
Que eu quero e não desejo
Mas tenho que encontrar, ah
Vem, mas demore à chegar
Eu te detesto e amo morte, morte, morte que talvez
Seja o segredo dessa vida...”-Raul Seixas.
-
Eu já pensei em suicídio!
Não me envergonho disso, talvez minha vaidade seja tão grande que a idéia de ter o controle total da minha vida e morte é no mínimo tentador.
Mas eu não acredito que quando pensava em tirar minha própria vida era por vaidade e sim pela falta dela, é bem confuso, mas confusão é o que não falta num momento como este.
Quando os problemas são tantos que você não vê saída, não tem perspectiva de melhora, as coisas literalmente estão na merda, o fundo do poço é algo invejável nessa hora, porque você está mais fundo ainda, as coisas te levam cada vez mais para o buraco, vocês devem saber que desgraça nunca vem sozinha. As dividas te afogam os relacionamentos não te agradam, ou pior, a falta de relacionamentos te consome, o álcool não te traz mais barato nenhum, você vive no barato vinte quatro horas por dia e isso se torna normal para você. Sem saída.
É tudo escuro, é tudo um saco, você não sorri mais, o tédio se alojou em sua pele como cheiro de peixe nas mãos, tudo que você achava graça se perde no tempo, você não quer mais fazer aquilo.
Você não quer acordar, você não quer trabalhar, não quer respirar, não canta mais, não assovia, não come, toda comida parece ter o mesmo gosto. Você não sai na rua com medo das pessoas te reconhecerem como um suicida, apontando o dedo para você e julgando... “Olha lá o suicida ó, xiii esse já era”. Você não conversa mais, pois, tudo que sai de sua boca é lamentação, e você não quer levar ninguém para o buraco com você, toda palavra que dirigem à você para apoiá-lo te derrubam mais ainda, você sente pena de si mesmo. Pena de você mesmo. E é aí que o problema começa.
Sua autopiedade fala alto, muito alto, ela grita histérica na sua cabeça que já esta explodindo, e cabeça explodindo te leva a ter idéias, cabeça explodindo junto com desespero te leva a pensar em comprar uma arma. A sua autopiedade te leva a pensar em acabar com seu próprio sofrimento, assim, como uma eutanásia. Um autoaborto sem útero, sem cordão umbilical.
Você se sente um lixo, a raspa do tacho, um verme, pior, uma lesma rastejante, você está ultrapassado, sem saída, sem entrada, sem chão, sem teto, é a discórdia em pessoa, você não pensa em tirar sua vida só pela sua infelicidade, você pensa em morrer para parar de atrapalhar as pessoas que estão em sua volta, veja como você perdeu grande parte do seu egoísmo, ninguém está pensando em você, nem Deus, nem o diabo, mas você está pensando em todos.
Todas as musicas que tocam nas rádios ajudam a piorar ainda mais sua situação, todas elas falam de amor e tristeza e isso é a ultima coisa em que quer pensar. Desliga o radio e liga a televisão e esta passando Gost- do outro lado da vida. Com isso você já teve a certeza que o melhor a fazer é morrer mesmo, mas uma arma faz muito barulho, quem sabe o gás da cozinha?! Se você ingeri-lo em grande quantidade será rápido e indolor, e ainda não faz sujeira, porém o perigo da explosão te leva a desistir.
Pensa então em pílulas, várias pílulas vão dar um jeito nisso, mas chega à conclusão que pode falhar, é um plano falho, e se falhar você vai ser julgado mais ainda num leito de hospital, pois, as pessoas terão dó e você não quer que tenham dó. Com isso fará as pessoas ao seu lado sofrerem mais. Pronto desiste das pílulas. Não é uma boa idéia, pensa em outras coisas. Sem saída.
Só que aquela voz na sua cabeça não desiste de te incentivar, “vamos lá você consegue”. Como um sussurro, “você não está sozinho nessa”. É sua única companhia e você pensa em fazer, pois sua única companhia está te ajudando.
Outra idéia. Veneno, para rato, para barata, qualquer coisa. “Vamos lá!”.
Veneno é muito clichê, quer morrer em grande estilo, afinal, quer que as pessoas te notem, é isso que está faltando, certo?! Atenção, veneno não é boa idéia. Levando isso em consideração pensa em pular de um prédio, de uma ponte, pular no trilho do trem ou do metrô, isso sim iria chamar atenção.
Quem nunca chegou na beira do trilho, olhou para baixo e pensou, por que não? Fica cronometrando o tempo, como um físico e pensa no melhor momento para que não dê tempo do trem parar e não terminar o serviço. Sem saída.
Pronto, achou a saída perfeita, a morte já esta ao seu lado, preparando sua viagem, aquela voz já está eufórica na sua cabeça e é quando você vê que não tem coragem para isso. É um covarde, literalmente um cuzão. Não tem o controle de sua vida, quanto mais de sua morte. Agora sim pode dizer que está no buraco mais fundo, pois, o que estava te dando forças para continuar, a única coisa que você tinha era o “Plano Mortal”, mas acabou, tiraram-lhe até isso. Perdeu tanto tempo bolando um plano que agora o mundo completou seu ciclo, a tempestade passou, o sol esta saindo de trás das nuvens, os pássaros já acordaram e começaram a cantar, e você começa acompanhar seu canto assoviando. Opa, as coisas estão melhorando, aquelas dores no corpo, na cabeça, se foram, a voz agora ficou muda. Uma garota te sorri ao passar por você e você devolve o sorriso, começou uma amizade.
Aquele amigo de infância te liga e convida-o para uma festa dizendo:-Se você não vier eu vou te buscar à força. Veja, esta se sentindo querido de novo. Mais um raio de sol ultrapassou sua janela.
Você ganha um bônus no trabalho, um dinheiro que não estava esperando, compras, roupas novas, um presente para si mesmo sempre ajuda. Já esta contando piadas e fazendo graça com seus defeitos, viu?! Melhorou. Olha a saída lá, esta vendo? Ali ó, é só seguir em frente, vire a direita naquele poste, está vendo aquela menina linda parada olhando o relógio? Ela está te esperando, lembra que marcou um cinema? Vai lá, corre que está atrasado, você não quer deixá-la esperando por muito tempo, não é?! Boa sorte, aproveite bastante, afinal, o mundo está sempre girando.
Cuide-se bem.
Bento.
“Vou te encontrar
Vestida de cetim
Mas em qualquer lugar
Espera só por mim
E no teu beijo provar um gosto estranho
Que eu quero e não desejo
Mas tenho que encontrar, ah
Vem, mas demore à chegar
Eu te detesto e amo morte, morte, morte que talvez
Seja o segredo dessa vida...”-Raul Seixas.
-
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
SORRIA, POIS PODE PIORAR
-
Texto exibido na coluna Fala Bento! Na Worknet 10/09/2010
-
Texto exibido na coluna Fala Bento! Na Worknet 10/09/2010
Perguntaram-me porque fazer um blog?
Eu num dia desses, depois de um “tapa na cara”, uma “sacudida da vida” me vi sem nada para fazer.
Eu era um cara totalmente focado numa coisa só, e me vi abandoado por todas as coisas que eu achava importante. Era uma coisa comum, um cara comum, com pensamentos comuns na minha conformidade de bajulação alheia acreditando que era dependente de um outro alguém e de alguma outra coisa. Tudo bem, hoje eu sou dependente de outras coisas, só mudei o foco.
Eu acreditava que aquele meu mundo era inabalável do ponto de vista da acomodação, eu acreditava em alguma coisa, saia de casa para minhas batalhas particulares e sabia que numa possível derrota tinha onde me escorar, até o tapa na cara em questão.
Imagine-se de repente, sem chão em alguma terceira dimensão usurpadora de seus credos sem nada em sua volta onde a depressão me jogava de um lado ao outro como cordas de marionete, busquei fugir das cordas minha vida inteira, mas percebi que elas é quem me guiavam.
Tudo começou a desmoronar a partir do momento que me vi acreditando em algo que não tinha mais solução, fiz o que pude e nada me salvou, me vi num ponto me perguntando, e agora? Por onde começar?
Tantas coisas passando em minha cabeça, sem conseguir dormir e eu querendo que os dias acabassem, mas os dias não tinham nem começo.
E agora?
Sem dinheiro, sem laços, sem cordas, sem nada. Minto! Só o que eu tinha era nada.
E agora?
Comecemos pelo começo então. Decidi vagar sozinho, pensando, minha mente não parava de pensar nem por um minuto, tentava me desprender de qualquer julgamento e pensamento, acho que era isso que não me deixava dormir, impossível dormir com sua mente rodando na quinta marcha como um motor V8 sem parar, sem parar, sem parar. Pense, pense, pense, o que fazer?
Vagando...
Um dia andei pela chuva, chovia muito e eu vagando. Pense, pense, pense... Para onde vou?
Fui para o bar, sozinho, bebendo e pensando. Voltei para casa, decidi escrever, fazer músicas, mas era muita coisa para pensar, não conseguia colocar ordem nenhuma, pôr meus pensamentos em ordem, impossível escrever músicas assim.
Comecei escrever de forma desordenada, primeiro em cadernos velhos do tempo de escola, depois em folhas avulsas, papel de rascunhos, depois nas paredes. Escrevia, escrevia...
Imaginem uma pessoas sem conseguir comer, sem conseguir dormir, no meio da madrugada, um silêncio fúnebre, escrevendo nas paredes com um lápis, definitivamente não é uma das cenas mais normais do mundo.
Foi quando em um dos poucos momentos de sanidade lembrei que tinha um blog, há anos, mas nunca tinha postado nada, afinal as paredes e os papeis acabaram e eu tinha que arrumar um lugar para escrever, um novo lugar.
Ativei meu blog, e agora?
O que fazer?
Seria boa ideia tornar público todos esses pensamentos ridículos e insanos?
Não obtive uma resposta ainda, mas precisei desabafar.
Ainda não durmo, comer é raro, qualquer comida perdeu o gosto, me tiraram o paladar, tentar dormir ainda é constrangedor, ficar deitado na cama revirando, revirando, revirando à espera do sono tem sido um exercício constante. Mas as coisas melhoraram infinitamente não posso negar.
Vejo muitas perspectivas diante de tudo isso, achei graça quando me disseram que assim não seria nada para a sociedade pelo fato de não ter uma faculdade, afinal vejo noticias sobre formados nisso e naquilo se engalfinhando atrás de uma vaga de gari por falta de oportunidade. Veja! Não sou gari, nada contra gari, mas estudar quatro anos para ser gari acho um desperdício de tempo.
Achei graça quando me disseram que sou materialista, ainda mais vindo de alguém que sempre teve tudo que quis, acho graça todas as vezes que me julgam, algumas pessoas não conseguem se desprender da preocupação com meu bem estar. O que fazer?
Achar graça é um bom caminho, me divirto com tudo isso, passei a analisar tudo em minha volta, acho graça de tudo que vejo, o que fazer? Escrever, escrever, escrever... Às vezes me pego sorrindo sem motivo, a vida está aí, passando, as batalhas continuam, sempre vão continuar. Mas de repente sem qualquer motivo aparente, pelo menos para mim sorrio, as pessoas passam por mim e logo imaginam: Mais um doido, coitado.
E eu sorrindo, a vida nos passa algumas rasteiras é bem verdade, eu em particular sobrevivi, agora tento viver, duas coisas bem diferentes. Escrevo, sorrio e a vida passando... Afinal, nada é tão ruim que não possa piorar.
“Deixa, deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida preciso demais desabafar”.
Bento.
-
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Um Dia...
-
Um dia, dois dias, três dias.
Não. Para. Eu quero falar de um dia. Frase mais sacana.
Um dia é o mesmo que daqui à pouco, o mesmo que logo mais na linguagem da rua.
A arte de esperar, hoje eu não à vi, mas um dia...
Hoje você me esnoba, me despreza, mas um dia...
Um dia eu faço, um dia eu falo, um dia eu como, um dia eu pego, um dia...
quem sabe um dia...
Já pensou se um dia?
Um dia eu penso, um dia eu jogo, um dia eu vejo, mas se um dia... Um dia eu durmo, um dia eu melhoro.
O um dia tem haver com destino, é como deixar pra lá, ou deixar acontecer, quem sabe um dia...
Já pensou se um dia daqui à sabe Deus quanto tempo eu deixar de pensar, deixar de te buscar em qualquer lugar, deixar de te procurar?
E se um dia eu deixar de respirar, nunca mais vou dizer um dia.
Já pensou se um dia eu deixar de escrever?
Já pensou se um dia você aprender a ler o que eu escrevo, entender o que eu escrevo?
Já pensou se um dia enxergar que o que eu escrevo, cada linha, cada palavra é para você?
O que será de mim, o que será de você?
E se um dia todo o conhaque que eu bebo decidir cobrar seu preço?
E se um dia todo cigarro que eu fumo decidir cobrar sua divida?
E se um dia toda noite mal dormida decidi cobrar a conta?
E se um dia perceber que sua troca foi errônea, e se um dia enfim souber o que significa errônea?
Se um dia cair na real que fugiu de mim para conhecer o mundo e perceber que seu mundo sou eu?
Se um dia isso acontecer o meu um dia se tornará o hoje.
As mulheres são complicadas, quem já não ouviu isso?
Nós homens somos mais simples.
Se queremos vamos atrás, se queremos brigamos, se queremos não perdemos tempo com outras coisas, nem ficamos pensando no que os outros vão pensar, perder tempo com conceitos ultrapassados é coisa de mulher. Nós homens focamos naquilo que queremos e nada nos para, o risco de parecermos ridículos não nos para, o risco não nos para, nunca.
Se tudo e todos nos dizem para parar, para desistir ficamos surdos, homem tem mais foco que mulher. Homens não esperam, preferem tomar atitude antes de qualquer sinal verde, homem não respeita as leis de transito da relação entre homem e mulher. Homem só respeita sua própria libido.
Homens fazem tudo que querem.
Mulheres adoram nos criticar, nos criticam até por sermos homens, mas deveriam aprender a ser mais decididas conosco.
Quando as mulheres aprenderem a aprender com os homens, quem sabe os homens aprendem a aprender com as mulheres.
Bento.
-
Um dia, dois dias, três dias.
Não. Para. Eu quero falar de um dia. Frase mais sacana.
Um dia é o mesmo que daqui à pouco, o mesmo que logo mais na linguagem da rua.
A arte de esperar, hoje eu não à vi, mas um dia...
Hoje você me esnoba, me despreza, mas um dia...
Um dia eu faço, um dia eu falo, um dia eu como, um dia eu pego, um dia...
quem sabe um dia...
Já pensou se um dia?
Um dia eu penso, um dia eu jogo, um dia eu vejo, mas se um dia... Um dia eu durmo, um dia eu melhoro.
O um dia tem haver com destino, é como deixar pra lá, ou deixar acontecer, quem sabe um dia...
Já pensou se um dia daqui à sabe Deus quanto tempo eu deixar de pensar, deixar de te buscar em qualquer lugar, deixar de te procurar?
E se um dia eu deixar de respirar, nunca mais vou dizer um dia.
Já pensou se um dia eu deixar de escrever?
Já pensou se um dia você aprender a ler o que eu escrevo, entender o que eu escrevo?
Já pensou se um dia enxergar que o que eu escrevo, cada linha, cada palavra é para você?
O que será de mim, o que será de você?
E se um dia todo o conhaque que eu bebo decidir cobrar seu preço?
E se um dia todo cigarro que eu fumo decidir cobrar sua divida?
E se um dia toda noite mal dormida decidi cobrar a conta?
E se um dia perceber que sua troca foi errônea, e se um dia enfim souber o que significa errônea?
Se um dia cair na real que fugiu de mim para conhecer o mundo e perceber que seu mundo sou eu?
Se um dia isso acontecer o meu um dia se tornará o hoje.
As mulheres são complicadas, quem já não ouviu isso?
Nós homens somos mais simples.
Se queremos vamos atrás, se queremos brigamos, se queremos não perdemos tempo com outras coisas, nem ficamos pensando no que os outros vão pensar, perder tempo com conceitos ultrapassados é coisa de mulher. Nós homens focamos naquilo que queremos e nada nos para, o risco de parecermos ridículos não nos para, o risco não nos para, nunca.
Se tudo e todos nos dizem para parar, para desistir ficamos surdos, homem tem mais foco que mulher. Homens não esperam, preferem tomar atitude antes de qualquer sinal verde, homem não respeita as leis de transito da relação entre homem e mulher. Homem só respeita sua própria libido.
Homens fazem tudo que querem.
Mulheres adoram nos criticar, nos criticam até por sermos homens, mas deveriam aprender a ser mais decididas conosco.
Quando as mulheres aprenderem a aprender com os homens, quem sabe os homens aprendem a aprender com as mulheres.
Bento.
-
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Curriculum Vitae. (Dia do Sexo).
-
Formação Acadêmica
E.E.M José Marques da Cruz – São Paulo
Ensino Médio (Concluído 2007)
Experiência Profissional
Blogueiro, escritor amador, vocalista da banda Qasual,
Compositor.
Conhecimentos Gerais
Todas as posições já praticadas, lugares incomuns já testados bem como banheiros públicos, carros, mesas, pia de cozinha, escadas, e até na rua mesmo. Se importa como prazer alheio.
Preliminares excelente, no minimo de 30 minutos.
Cursos
Massagem PRO
Preliminares Localizadas
Idiomas
Português
Espanhol (Quando bêbado)
Mas entendo bastante de línguas
À quem interessar. Bom dia do Sexo a todos.
Bento.
-
Rodrigo Bento
digo_funnie@hotmail.com
Brasileiro 23 anos
Formação Acadêmica
E.E.M José Marques da Cruz – São Paulo
Ensino Médio (Concluído 2007)
Experiência Profissional
Blogueiro, escritor amador, vocalista da banda Qasual,
Compositor.
Conhecimentos Gerais
Todas as posições já praticadas, lugares incomuns já testados bem como banheiros públicos, carros, mesas, pia de cozinha, escadas, e até na rua mesmo. Se importa como prazer alheio.
Preliminares excelente, no minimo de 30 minutos.
Cursos
Massagem PRO
Preliminares Localizadas
Idiomas
Português
Espanhol (Quando bêbado)
Mas entendo bastante de línguas
À quem interessar. Bom dia do Sexo a todos.
Bento.
-
EU GOSTO DE VOCÊ
-
Um dia desses ouvi o que pensava que talvez nunca mais ouviria, ou que pelo menos iria demorar um pouco mais para que se dirigissem à minha pessoa com essas palavras: “eu gosto de você!” Assim, sem mais nem menos. Assustou, fato.
Eu tive uma pequena pane de um ou dois segundos e pronto! Recuperei a sanidade.
Foi como um motor saindo de giro, um peixe de aquário quando tirado de seu habitat natural para fazer a limpeza diária, sendo transportado para outro recipiente.
Passaram-se dois segundos, mas eu consegui pensar em várias coisas nesse curto período de tempo, não fiquei feliz, nem triste, a única coisa que me veio em mente foi, por quê?
Espera! Pensei em tudo que foi dito e vivido pelos dois e cheguei à conclusão de que não haveria tempo para isso. O “eu gosto de você” foi como um puxão de orelha, uma bronca, do tipo “Ei, acorda!”, mas pode ter sido um pedido de desculpas também, “eu gosto de você então me perdoa”?
Porém não era isso que eu esperava, aliás, não teve tempo para isso.
O “eu gosto de você” pode ser algo como, eu gosto, mas não abusa. Ou eu gosto, mas não me enche o saco! Os “eu gosto de você” acompanhado de “poréns” não me enganam.
No entanto esse “eu gosto de você” foi infantil, foi desnecessário, foi na verdade irresponsável, o “eu gosto de você” não existia, a própria enganadora estava tentando se enganar, e talvez ela se enganou mesmo, nos enganamos às vezes. Só que eu não caí no conto. Não que não fosse tentador cair na mentira, mas com o tempo você vai cansando de levar porrada e aprende a se esquivar para que não saiamos nocauteado no fim da história. Aprendemos a não dar ouvidos a Carochinha.
Esse “eu gosto de você” pode ter sido uma forma de conseguir o objetivo não alcançado, sabe aquela sensação de “eu quero só porque eu não posso ter”?
Um “eu gosto de você” desesperado, transpirando ganância, remediando o irremediável, algo do tipo.
Foram dois segundo suficiente para que surgisse um sorriso de canto de boca, acompanhado de um “rá” e depois um “fala sério!”. O contador de histórias aqui sou eu, pensei. Mas não falei, não quis ser indelicado.
Fiz o que tinha de fazer, me despedi e tomei meu rumo, desesperado é ela e não eu, fico aguardando um “eu gosto de você” sem interesse, aquele que vem de repente, fugindo da boca. Aquele que você diz e se arrepende no primeiro instante se perguntando se deveria ter dito mesmo. Aquele que vem do peito, sobe pela garganta, você tenta mantê-lo dentro da boca sem sucesso, ele usa a língua como trampolim e foge. Como um ladrão. O “eu gosto de você” vomitado, fujão, esse é o mais sincero.
Depois que disse não tem mais volta, e você nem queria dizer, mas disse. Só lhe resta esperar a reação do outro, no caso a minha. Nesse “eu gosto de você” eu acredito. Acredito, acredito, acredito... O resto é história... Continuemos esperando.
Bento.
-
Um dia desses ouvi o que pensava que talvez nunca mais ouviria, ou que pelo menos iria demorar um pouco mais para que se dirigissem à minha pessoa com essas palavras: “eu gosto de você!” Assim, sem mais nem menos. Assustou, fato.
Eu tive uma pequena pane de um ou dois segundos e pronto! Recuperei a sanidade.
Foi como um motor saindo de giro, um peixe de aquário quando tirado de seu habitat natural para fazer a limpeza diária, sendo transportado para outro recipiente.
Passaram-se dois segundos, mas eu consegui pensar em várias coisas nesse curto período de tempo, não fiquei feliz, nem triste, a única coisa que me veio em mente foi, por quê?
Espera! Pensei em tudo que foi dito e vivido pelos dois e cheguei à conclusão de que não haveria tempo para isso. O “eu gosto de você” foi como um puxão de orelha, uma bronca, do tipo “Ei, acorda!”, mas pode ter sido um pedido de desculpas também, “eu gosto de você então me perdoa”?
Porém não era isso que eu esperava, aliás, não teve tempo para isso.
O “eu gosto de você” pode ser algo como, eu gosto, mas não abusa. Ou eu gosto, mas não me enche o saco! Os “eu gosto de você” acompanhado de “poréns” não me enganam.
No entanto esse “eu gosto de você” foi infantil, foi desnecessário, foi na verdade irresponsável, o “eu gosto de você” não existia, a própria enganadora estava tentando se enganar, e talvez ela se enganou mesmo, nos enganamos às vezes. Só que eu não caí no conto. Não que não fosse tentador cair na mentira, mas com o tempo você vai cansando de levar porrada e aprende a se esquivar para que não saiamos nocauteado no fim da história. Aprendemos a não dar ouvidos a Carochinha.
Esse “eu gosto de você” pode ter sido uma forma de conseguir o objetivo não alcançado, sabe aquela sensação de “eu quero só porque eu não posso ter”?
Um “eu gosto de você” desesperado, transpirando ganância, remediando o irremediável, algo do tipo.
Foram dois segundo suficiente para que surgisse um sorriso de canto de boca, acompanhado de um “rá” e depois um “fala sério!”. O contador de histórias aqui sou eu, pensei. Mas não falei, não quis ser indelicado.
Fiz o que tinha de fazer, me despedi e tomei meu rumo, desesperado é ela e não eu, fico aguardando um “eu gosto de você” sem interesse, aquele que vem de repente, fugindo da boca. Aquele que você diz e se arrepende no primeiro instante se perguntando se deveria ter dito mesmo. Aquele que vem do peito, sobe pela garganta, você tenta mantê-lo dentro da boca sem sucesso, ele usa a língua como trampolim e foge. Como um ladrão. O “eu gosto de você” vomitado, fujão, esse é o mais sincero.
Depois que disse não tem mais volta, e você nem queria dizer, mas disse. Só lhe resta esperar a reação do outro, no caso a minha. Nesse “eu gosto de você” eu acredito. Acredito, acredito, acredito... O resto é história... Continuemos esperando.
Bento.
-
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Memórias Póstumas de Bento (Reedição).
-
Texto publicado na coluna Fala Bento! na Worknet. 03/09/2010
É verdade eu morri.
Fui expelido do meu próprio corpo.
Fiquei ali ao lado como à me olhar no espelho, sem ter o reflexo me
olhando de volta.
Acompanhei o encontro do defunto, largado no chão, o desespero por ajuda, a procura
do primeiro telefone a chamar o S.O.S. A chegada dos enfermeiros delivery, sua luta para
reviver-me. Assistia tudo como em câmera lenta, em slow motion, A massagem cardíaca de inicio compassada como um percussionista, tornou-se desesperada com golpes fortes, quase uma surra. Uma surra real. Nada.
O rosto do enfermeiro-motorista no último golpe, revelando a falta de esperança mostrou-me o que eu já sabia, as pessoas em volta começam a chorar, soluços, gritos, abraços, desespero. Até os cachorros percebiam o final e uivavam, não sei se tristeza ou em homenagem póstuma. O lençol branco jogado em cima do meu corpo tapou minha visão, já não me olhava no espelho. Olhei em volta e via que algumas pessoas não choravam, não que não sentissem a dor do fim, mas se reconfortavam no fim do sofrimento.
Eu queria sair dali, mas não abandonaria meu corpo, não agora, nessa ultima vez. Chega de abandono.
Vi o saco preto na mão do enfermeiro, dobrado, prestes a engolir meu corpo, a maca,
literalmente fui para o saco, me levaram para a ambulância, fui junto, ali ao lado minha mão
sobreposta ao meu próprio peito por cima do tecido preto, assim sem sirene, com um
silêncio fúnebre, o motorista já não tinha mais pressa.
Acompanhei o velório, meu corpo colocado dentro daquela caixa horrível de madeira, me
senti o próprio Drácula em seu sono diurno, sempre disse brincando quando vivo
que não queria ninguém chorando em minha morte, mas sim fazendo festa, sempre
preferi festas, sempre odiei velórios e enterros, gostaria que o meu fosse diferente
mas as pessoas não conseguem fazer festa nesta hora, é muita dor, dor que fica, eterna.
Dor do nunca mais, dor da última vez. As pessoas passando ao lado do caixão e logo
faziam o sinal da cruz como um cacoete, um TOC, família, amigos, conhecidos,
desconhecidos, amantes. Eu esperava uma visita em especial, como uma última visita
um adeus final. A causa de minha morte não veio, talvez por pena, por culpa,
por receio de ser apontada e acusada. FOI VOCÊ! Talvez porque não desse a mínima.
As crianças sendo poupadas da visão para evitar os pesadelos noturnos, ou para guardar
uma última imagem agradável, alguns adultos se poupavam de ver pelos mesmos motivos.
Seguimos então para o enterro, a fila de carros era maior do que eu esperava, andei de
ônibus a minha vida inteira, ali tinham carros para um mês todo, sem repetir nenhum,
eu ainda ao meu lado, a caixa agora estava selada, com duas bandeiras cobrindo-me,
uma do meu estado, outra do meu time do coração, como um cobertor a me agasalhar.
A terra do cemitério com seu barulho peculiar ao arrastar dos sapatos, engraçado como
o cheiro de cemitério não se compara a nenhum outro, mesmo se não houvesse cruz,
nem covas, ainda assim saberíamos que estávamos num cemitério só pelo cheiro e silêncio,
o vento do cemitério não é o mesmo vento dos bosques, das hortas, das praias, é um
vento penoso.
Ouvia-se orações baixinhas, como jogador cantando o hino nacional numa partida de futebol, só se via a oração pelos lábios mexendo de longe. Choro, ainda choro.
Sempre quis uma musica nesse último momento, vi a chegada de um violão, muitos se
abraçavam, outros de costas, não queriam ver, outros ajoelhados, outros cochichavam.
O primeiro acorde deu vida a musica, logo alguns deram mais ênfase ao choro por se tratar da musica que eu mais me identificava e que as pessoas me identificava também na musica, eu já aquecendo a voz para cantar na frente daquela plateia toda, como costumava fazer, mas ninguém poderia me ouvir, lembrei.
Mesmo assim cantei:
Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele que teu olhar flor na janela me faz morrer
Ando tão à flor da pele que meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele que a minha pele tem o fogo do juízo final
Alguns cantavam baixinho como a oração, outros cantavam alto, desafinados como um
desabafo, com raiva, perguntando por quê? Por quê agora, tão cedo? Alguns batiam palmas
ritmando a canção, o canto para minha morte. Avistava até alguns inimigos, mais afastados talvez com medo de serem delatados inimigos, VOCÊ NÃO GOSTAVA DELE! Foi quando vi que até os inimigos me respeitavam, vieram prestar a homenagem, inimigos também se respeitam. As vezes até mais que os amigos.
Um barco sem porto, sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto, cão sem dono, menino bandido
As vezes me preserva noutras... Suicídio.
A maioria das pessoas não cantaram a ultima palavra, medo? Havia a possibilidade,
ninguém queria acreditar ou aceitar, mas havia.
Fim da canção, último acorde tocado com um cuidado exagerado, uma lentidão exagerada
como um "Continua", como um "aguarde cenas do próximo capítulo". Curioso que eu
chorão do jeito que sou não tinha derrubado sequer uma lágrima, seria eu incapaz de chorar
por mim mesmo? Seria egoísmo? Logo eu que chorava até em episódio do Chaves, não
choraria em meu próprio enterro? E eu ali do meu lado, só não de mãos dadas pela
impossibilidade que a caixa de madeira teimava em me impor. Vi que acima das bandeiras
colocadas com cuidado em cima da caixa havia algumas fotos minhas com algumas
pessoas que estavam ali presentes, mas uma ou duas delas tinha a presença da tal visita
que nunca chegara, foi quando derramei a primeira lágrima, agora era tarde!
Eu seria enterrado, jogariam terra em mim, e só teria a companhia dos vermes, minhocas,
e outros habitantes insetos a me beijar. Agora era tarde demais, 45 minutos do segundo
tempo, sem acréscimos, final de campeonato, e eu com certeza não era o vencedor, não levantaria o troféu. E a visita não chegaria. O choro, a coroa de flores, as bandeiras, a canção, trocaria tudo por uma última visão, uma última imagem, queria ver se haveria lágrimas em seus olhos, não foi possível, me enterraram. A luz do sol já não era visível, mesmo o fato de eu não ser enterrado junto com meu corpo, ainda assim me faltava luz. Sempre gostei da noite, mas isso era um exagero, gosto também do sol, mas ele nunca mais foi o mesmo, morto igual ao meu corpo.
Algum tempo depois...
Digamos que renasci, não sou Jesus calma. Aquele meu antigo corpo está e sempre
estará enterrado. Ganhei um novo, totalmente diferente, com defeitos novos, os antigos
deixei para trás, não quero morrer de novo, apesar de saber que será inevitável vou tentar
evitar com unhas e dentes.
Renasci uma pessoa diferente, o mesmo rosto, os mesmos documentos, mesmos
familiares, alguns amigos novos, alguns antigos amigos se foram com minha morte, foi
muito para eles, inimigos que se tornaram amigos e vice-versa. Sem esse clichê de que
agora estou mais forte, sou tão mortal como era antes de morrer, sou apenas diferente.
E aquela visita que eu tanto esperava, nem agora depois de vivo tive, porém acho que
é melhor mesmo, afinal, pode ser que ela me leve à morrer de novo.
Percebi uma coisa também, depois de me ver enterrado, todas as pessoas foram embora,
continuaram com suas vidas, algumas lembrando de tempos em tempos, outras só na
data de minha morte ou na data do meu nascimento, outras nem lembravam mais.
Mas percebi que continuaram com suas vidas, justo!
Mas fiquei ali pensando... e tive muito tempo para isso.
Percebi que o único a estar ali, perto, ao lado, de mãos dadas o tempo todo
era eu. Como sempre foi.
Bento.
-
Texto publicado na coluna Fala Bento! na Worknet. 03/09/2010
É verdade eu morri.
Fui expelido do meu próprio corpo.
Fiquei ali ao lado como à me olhar no espelho, sem ter o reflexo me
olhando de volta.
Acompanhei o encontro do defunto, largado no chão, o desespero por ajuda, a procura
do primeiro telefone a chamar o S.O.S. A chegada dos enfermeiros delivery, sua luta para
reviver-me. Assistia tudo como em câmera lenta, em slow motion, A massagem cardíaca de inicio compassada como um percussionista, tornou-se desesperada com golpes fortes, quase uma surra. Uma surra real. Nada.
O rosto do enfermeiro-motorista no último golpe, revelando a falta de esperança mostrou-me o que eu já sabia, as pessoas em volta começam a chorar, soluços, gritos, abraços, desespero. Até os cachorros percebiam o final e uivavam, não sei se tristeza ou em homenagem póstuma. O lençol branco jogado em cima do meu corpo tapou minha visão, já não me olhava no espelho. Olhei em volta e via que algumas pessoas não choravam, não que não sentissem a dor do fim, mas se reconfortavam no fim do sofrimento.
Eu queria sair dali, mas não abandonaria meu corpo, não agora, nessa ultima vez. Chega de abandono.
Vi o saco preto na mão do enfermeiro, dobrado, prestes a engolir meu corpo, a maca,
literalmente fui para o saco, me levaram para a ambulância, fui junto, ali ao lado minha mão
sobreposta ao meu próprio peito por cima do tecido preto, assim sem sirene, com um
silêncio fúnebre, o motorista já não tinha mais pressa.
Acompanhei o velório, meu corpo colocado dentro daquela caixa horrível de madeira, me
senti o próprio Drácula em seu sono diurno, sempre disse brincando quando vivo
que não queria ninguém chorando em minha morte, mas sim fazendo festa, sempre
preferi festas, sempre odiei velórios e enterros, gostaria que o meu fosse diferente
mas as pessoas não conseguem fazer festa nesta hora, é muita dor, dor que fica, eterna.
Dor do nunca mais, dor da última vez. As pessoas passando ao lado do caixão e logo
faziam o sinal da cruz como um cacoete, um TOC, família, amigos, conhecidos,
desconhecidos, amantes. Eu esperava uma visita em especial, como uma última visita
um adeus final. A causa de minha morte não veio, talvez por pena, por culpa,
por receio de ser apontada e acusada. FOI VOCÊ! Talvez porque não desse a mínima.
As crianças sendo poupadas da visão para evitar os pesadelos noturnos, ou para guardar
uma última imagem agradável, alguns adultos se poupavam de ver pelos mesmos motivos.
Seguimos então para o enterro, a fila de carros era maior do que eu esperava, andei de
ônibus a minha vida inteira, ali tinham carros para um mês todo, sem repetir nenhum,
eu ainda ao meu lado, a caixa agora estava selada, com duas bandeiras cobrindo-me,
uma do meu estado, outra do meu time do coração, como um cobertor a me agasalhar.
A terra do cemitério com seu barulho peculiar ao arrastar dos sapatos, engraçado como
o cheiro de cemitério não se compara a nenhum outro, mesmo se não houvesse cruz,
nem covas, ainda assim saberíamos que estávamos num cemitério só pelo cheiro e silêncio,
o vento do cemitério não é o mesmo vento dos bosques, das hortas, das praias, é um
vento penoso.
Ouvia-se orações baixinhas, como jogador cantando o hino nacional numa partida de futebol, só se via a oração pelos lábios mexendo de longe. Choro, ainda choro.
Sempre quis uma musica nesse último momento, vi a chegada de um violão, muitos se
abraçavam, outros de costas, não queriam ver, outros ajoelhados, outros cochichavam.
O primeiro acorde deu vida a musica, logo alguns deram mais ênfase ao choro por se tratar da musica que eu mais me identificava e que as pessoas me identificava também na musica, eu já aquecendo a voz para cantar na frente daquela plateia toda, como costumava fazer, mas ninguém poderia me ouvir, lembrei.
Mesmo assim cantei:
Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele que teu olhar flor na janela me faz morrer
Ando tão à flor da pele que meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele que a minha pele tem o fogo do juízo final
Alguns cantavam baixinho como a oração, outros cantavam alto, desafinados como um
desabafo, com raiva, perguntando por quê? Por quê agora, tão cedo? Alguns batiam palmas
ritmando a canção, o canto para minha morte. Avistava até alguns inimigos, mais afastados talvez com medo de serem delatados inimigos, VOCÊ NÃO GOSTAVA DELE! Foi quando vi que até os inimigos me respeitavam, vieram prestar a homenagem, inimigos também se respeitam. As vezes até mais que os amigos.
Um barco sem porto, sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto, cão sem dono, menino bandido
As vezes me preserva noutras... Suicídio.
A maioria das pessoas não cantaram a ultima palavra, medo? Havia a possibilidade,
ninguém queria acreditar ou aceitar, mas havia.
Fim da canção, último acorde tocado com um cuidado exagerado, uma lentidão exagerada
como um "Continua", como um "aguarde cenas do próximo capítulo". Curioso que eu
chorão do jeito que sou não tinha derrubado sequer uma lágrima, seria eu incapaz de chorar
por mim mesmo? Seria egoísmo? Logo eu que chorava até em episódio do Chaves, não
choraria em meu próprio enterro? E eu ali do meu lado, só não de mãos dadas pela
impossibilidade que a caixa de madeira teimava em me impor. Vi que acima das bandeiras
colocadas com cuidado em cima da caixa havia algumas fotos minhas com algumas
pessoas que estavam ali presentes, mas uma ou duas delas tinha a presença da tal visita
que nunca chegara, foi quando derramei a primeira lágrima, agora era tarde!
Eu seria enterrado, jogariam terra em mim, e só teria a companhia dos vermes, minhocas,
e outros habitantes insetos a me beijar. Agora era tarde demais, 45 minutos do segundo
tempo, sem acréscimos, final de campeonato, e eu com certeza não era o vencedor, não levantaria o troféu. E a visita não chegaria. O choro, a coroa de flores, as bandeiras, a canção, trocaria tudo por uma última visão, uma última imagem, queria ver se haveria lágrimas em seus olhos, não foi possível, me enterraram. A luz do sol já não era visível, mesmo o fato de eu não ser enterrado junto com meu corpo, ainda assim me faltava luz. Sempre gostei da noite, mas isso era um exagero, gosto também do sol, mas ele nunca mais foi o mesmo, morto igual ao meu corpo.
Algum tempo depois...
Digamos que renasci, não sou Jesus calma. Aquele meu antigo corpo está e sempre
estará enterrado. Ganhei um novo, totalmente diferente, com defeitos novos, os antigos
deixei para trás, não quero morrer de novo, apesar de saber que será inevitável vou tentar
evitar com unhas e dentes.
Renasci uma pessoa diferente, o mesmo rosto, os mesmos documentos, mesmos
familiares, alguns amigos novos, alguns antigos amigos se foram com minha morte, foi
muito para eles, inimigos que se tornaram amigos e vice-versa. Sem esse clichê de que
agora estou mais forte, sou tão mortal como era antes de morrer, sou apenas diferente.
E aquela visita que eu tanto esperava, nem agora depois de vivo tive, porém acho que
é melhor mesmo, afinal, pode ser que ela me leve à morrer de novo.
Percebi uma coisa também, depois de me ver enterrado, todas as pessoas foram embora,
continuaram com suas vidas, algumas lembrando de tempos em tempos, outras só na
data de minha morte ou na data do meu nascimento, outras nem lembravam mais.
Mas percebi que continuaram com suas vidas, justo!
Mas fiquei ali pensando... e tive muito tempo para isso.
Percebi que o único a estar ali, perto, ao lado, de mãos dadas o tempo todo
era eu. Como sempre foi.
Bento.
-
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Guia Prático Para Machos.
-
Tanto as mulheres quanto os homens se identificam com algumas coisas, de fato o que eu digo são contos comuns que acontecem não só comigo mas no dia a dia de todos, acho que vem daí a identificação e até alguns elogios.
Nesse fim de semana aconteceu uma coisa no minimo estranha, é bem verdade que minha coluna e meu blog são mais acessados por mulheres, mas acho que isso se deve ao fato das mulheres serem mais transparentes em seus sentimentos, bom voltando “a coisa estranha”, quando divulgando meu blog na net alguns homens demostrando sua satisfação com os textos vieram pedir para que eu escrevesse sobre como ter ou fazer sucesso com as mulheres. Entenda: eu não sou nenhum guru, não tenho técnicas infalíveis para isso, ora eu também tenho minhas duvidas como todo mundo mas achei que seria interessante tentar escrever sobre isso, então vamos lá.
1° Passo: Jamais, jamais mesmo use cueca vermelha, amarela, azul bebê e seus derivados, não há nada mais broxante que isso.
2° Passo: Conte suas historias de sucesso com outras mulheres na mesa de bar com os amigos, no futebol do fim de semana, mas jamais para a sua pretendente, ela deve saber apenas que você não é nenhum imbecil e que já teve uma ou duas namoradas, no máximo.
3° Passo: Tente não falar de sexo no primeiro contato com sua futura aquisição, ela pode achar que você é um tarado, tente falar sobre coisas do dia a dia, coisas como musica, livro, baladas, e se a conversa tomar o rumo de antigos relacionamentos evite, faça de tudo para evitar, e lembre-se do segundo passo.
4° Passo: Elogie, mas com cuidado, nada de falar do corpo dela, mesmo que ele seja perfeito guarde sua opinião para si, se vai elogiar características físicas fale sobre os olhos, o rosto, o cabelo... qualquer coisa do pescoço para cima e permaneça olhando somente do pescoço para cima. Mas tente falar mais sobre a personalidade da mulher, além de mostra que você esta prestando atenção no que ela esta falando, ela não vai se sentir um objeto de uso descartável.
5° Passo: Preste atenção no que ela esta falando, e nunca, nunca esqueça o nome dela.
6° Passo: Utilize a internet à seu favor, se você já tem a próxima vitima em seu Orkut, perca alguns minutos do seu tempo estudando as comunidades que ela partcipa, isso vai fazer com que você saiba de tudo que ela gosta e do que não gosta, e quando faltar assunto basta falar sobre algo que vocês tem em comuns e pronto.
7° Passo: Esse é o mais importante de todos, esteja sempre atento a higiene, você pode ser o irmão gêmeo do Brad Pitt, se estiver fedido, com mal halito entre outros, nada que você faça vai ajudá-lo então que tal tomar um banho e ter sempre um desodorante e uma pasta de dente à mão?! Aos fumantes não tem muita salvação, balas e creme para as mãos ajudam.
8° Passo: Passe meia hora à menos na academia e leia um livro, nem que seja um por mês, ou por ano, mas leia. Jornais e revistas ajudam também, jornal de futebol não conta.
9° Passo: Se vai convidá-la para um bar ou balada tente manter-se sóbrio, isso vai mostra que você tem auto controle. Não é pedir muito, é?
10° Passo: Mesmo que tenha um celular com alto-falantes super potentes compre fones de ouvido, ninguém precisa ouvir o que você ouve.
11° e ultimo passo: Tenha bom senso, isso não se adquire, você nasce ou não com ele. Se você não tem amigo, desconsidere tudo que eu disse e reze, mas reze bastante para Deus te ajudar.
Bento.
-
Tanto as mulheres quanto os homens se identificam com algumas coisas, de fato o que eu digo são contos comuns que acontecem não só comigo mas no dia a dia de todos, acho que vem daí a identificação e até alguns elogios.
Nesse fim de semana aconteceu uma coisa no minimo estranha, é bem verdade que minha coluna e meu blog são mais acessados por mulheres, mas acho que isso se deve ao fato das mulheres serem mais transparentes em seus sentimentos, bom voltando “a coisa estranha”, quando divulgando meu blog na net alguns homens demostrando sua satisfação com os textos vieram pedir para que eu escrevesse sobre como ter ou fazer sucesso com as mulheres. Entenda: eu não sou nenhum guru, não tenho técnicas infalíveis para isso, ora eu também tenho minhas duvidas como todo mundo mas achei que seria interessante tentar escrever sobre isso, então vamos lá.
1° Passo: Jamais, jamais mesmo use cueca vermelha, amarela, azul bebê e seus derivados, não há nada mais broxante que isso.
2° Passo: Conte suas historias de sucesso com outras mulheres na mesa de bar com os amigos, no futebol do fim de semana, mas jamais para a sua pretendente, ela deve saber apenas que você não é nenhum imbecil e que já teve uma ou duas namoradas, no máximo.
3° Passo: Tente não falar de sexo no primeiro contato com sua futura aquisição, ela pode achar que você é um tarado, tente falar sobre coisas do dia a dia, coisas como musica, livro, baladas, e se a conversa tomar o rumo de antigos relacionamentos evite, faça de tudo para evitar, e lembre-se do segundo passo.
4° Passo: Elogie, mas com cuidado, nada de falar do corpo dela, mesmo que ele seja perfeito guarde sua opinião para si, se vai elogiar características físicas fale sobre os olhos, o rosto, o cabelo... qualquer coisa do pescoço para cima e permaneça olhando somente do pescoço para cima. Mas tente falar mais sobre a personalidade da mulher, além de mostra que você esta prestando atenção no que ela esta falando, ela não vai se sentir um objeto de uso descartável.
5° Passo: Preste atenção no que ela esta falando, e nunca, nunca esqueça o nome dela.
6° Passo: Utilize a internet à seu favor, se você já tem a próxima vitima em seu Orkut, perca alguns minutos do seu tempo estudando as comunidades que ela partcipa, isso vai fazer com que você saiba de tudo que ela gosta e do que não gosta, e quando faltar assunto basta falar sobre algo que vocês tem em comuns e pronto.
7° Passo: Esse é o mais importante de todos, esteja sempre atento a higiene, você pode ser o irmão gêmeo do Brad Pitt, se estiver fedido, com mal halito entre outros, nada que você faça vai ajudá-lo então que tal tomar um banho e ter sempre um desodorante e uma pasta de dente à mão?! Aos fumantes não tem muita salvação, balas e creme para as mãos ajudam.
8° Passo: Passe meia hora à menos na academia e leia um livro, nem que seja um por mês, ou por ano, mas leia. Jornais e revistas ajudam também, jornal de futebol não conta.
9° Passo: Se vai convidá-la para um bar ou balada tente manter-se sóbrio, isso vai mostra que você tem auto controle. Não é pedir muito, é?
10° Passo: Mesmo que tenha um celular com alto-falantes super potentes compre fones de ouvido, ninguém precisa ouvir o que você ouve.
11° e ultimo passo: Tenha bom senso, isso não se adquire, você nasce ou não com ele. Se você não tem amigo, desconsidere tudo que eu disse e reze, mas reze bastante para Deus te ajudar.
Bento.
-
Assinar:
Postagens (Atom)