sexta-feira, 2 de setembro de 2011

QUE DIFÍCIL!

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Eu pensei em começar o texto e logo veio a palavra difícil.
Achei muito carregado, meio para baixo, esse é um daqueles textos que você não sabe porque começa e muito menos sabe como irá acabar.

Qualquer semelhança com a vida aí de alguém pode ser sim, só mera coincidência. E então pensando nisso, sobre a vida, achei que não era hora de usar tal palavra tão cedo.

O fato é que escrever me acalma e não está fácil manter-me tranquilo e alheio ao rumo que a vida segue até então.

Olha eu falando da vida de novo, difícil não usar a palavra difícil quando as mãos não são nada mais que pés, ou corre ou fica quieto, parado, sem nem uma cócega.

Já que comecei a falar sobre quando as coisas não estão tão fáceis- para evitar a outra palavra- reparei que algumas coisas se repetem com o tempo. Trocam-se os personagens, as falas, trocam-se até os papéis.

Pense num menino abrindo o livro de ciências, na página do sistema solar.

Pense nos fatos da vida como os planetas a dançar ciranda como na infância em volta do sol e neste caso, deixando o egocentrismo de lado, o sol é você.

Assim como os planetas, alguns fatos demoram mais que os outros para completar o seu ciclo, com o tempo esses fatos sofrem transformações e se deterioram, mas na essência, continuam sendo os mesmos velhos fatos, mas não se enganem...

Por mais que saibamos os nomes dos planetas, não conhecemos a maioria deles.

Assim fica mais difícil.


Bento.

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