sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ESMOLA DE MILAGRE EU DISPENSO

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Tem coisas que eu simplesmente não sei explicar.
Eu nunca tenho soluções pragmáticas para nada, um pingo d'água em minha mão não se torna uma tempestade, tornar-se-ia um tsunami de revolta orquestrada por minha mente sem sossego.
Não que seja uma coisa para se preocupar, no máximo uma boa carga horária de análises resolve. Ou mantém num equilíbrio para que eu possa revelar em letras garrafais: QUERO TUDO O QUE POSSO TER.
É mais que ganância. É direito adquirido.
Um caso de por a mão na consciência e apontar o dedo ao céu e dizer: Você está em dívida comigo! E não o contrário. Convenhamos...

Tanta coisa mudou, tantos espinhos tive de retirar de minha pele machucada e eu continuei com meus princípios básicos de como não agir para que tenham motivos para me castigar.
Longe, bem longe de ser o filho favorito, mas descobri que posso ser o filho da indiferença. Aquele que não fede e nem cheira, trocando em miúdos.
Mas mesmo assim me senti perseguido pelos erros que cometi há nem sei quantos anos, outras vidas talvez.

Sendo assim apontei o dedo ao céu novamente e dessa vez não foi o indicador e voltei a estaca zero.
Sem pecados, sem castigos. Só biritas de bate pronto.
Presente nos melhores e nos piores momentos de demência.
Sabedoria de botequim vem desde a pedra dos dez mandamentos, o sétimo, originou-se no bar. Não subestime isso, nunca.

Também não pense que porque meu hálito é etílico que mantenho-me embriagado, não sou tão autodestrutivo, e seria dizer que não tenho controle de nada.
É só lazer, e se puder espairecer também, por que não? Ou como diz uma amiga, why not?


Bento.

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